As declarações dos grandes favoritos do Dakar

Por a 29 Dezembro 2010 12:16

As opiniões são muitas, mas vamos saber o que pensam alguns dos favoritos. Por exemplo, Carlos Sainz, que se revela cauteloso relativamente a novo sucesso no Dakar, pois, para o vencedor de 2010 da prova sul-americana, o terreno é sempre imprevisível: “Não sabemos o que esperar, pois a organização não revelou muitos detalhes, mas as dunas do deserto de Atacama são sempre imprevisíveis. É preciso enfrentar as dunas com respeito.”

Nasser Al-Attiyah reparte o seu tempo durante o ano entre os ralis, o tiro olímpico, onde já ganhou medalhas pelo Qatar, e o Dakar, onde foi segundo classificado, atrás de Sainz o ano passado, por isso mostra-se muito confiante: “Depois de ter perdido para Sainz no ano passado, em 2011 quero provar que podemos vencer.”

Giniel de Villiers é mais um dos pilotos a alinhar que tem no palmarés uma vitória no mítico raid. Em 2009 o sul-africano foi o primeiro piloto a dar a vitória ao Race Touareg Diesel e diz que o mais importante é a condição física: “Felizmente consigo treinar em condições similares na minha terra natal (África do Sul), onde faz tanto calor como no local da prova. Além do calor as dunas moles são o maior adversário.”

Para o “gigante” Stephane Peterhansel (BMW), que vai tentar vencer pela décima vez o rali, a passagem para a Argentina e Chile acabou por ser “positiva” e defendeu que, com o tempo, o deserto sul-americano vai acabar por “conquistar os mais céticos”. “A história do Dakar começou em África, mas depois deixou de ser possível. Na América do Sul o percurso é muito técnico, a paisagem é fantástica e a hospitalidade das pessoas é incrível. Tenho pena mas espero ficar na América do Sul mais alguns anos”, admitiu o piloto francês.

Vencedor em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998, nas motos, e em 2004, 2005 e 2007, nos autos, Stéphane Peterhansel vai tentar repetir a ‘graçinha’ com a BMW, mas ele próprio sabe que as suas hipóteses não são as mesmas do tempo em que andava de Mitsubishi. De qualquer forma, estás entre os quatro principais favoritos: “Penso ter cerca de 30 por cento de hipóteses de ganhar pois o carro está muito bom e caso nada de muito anormal acontecer, conto estar em condições de lutar pela vitória no último terço da prova, e aí qualquer coisa pode suceder.”, concluiu.

Na lista dos principais favoritos nos carros, destaque ainda para o sul-africano Giniel de Villiers (Volkswagen), campeão em 2009. Nas motos, a KTM, que domina o Dakar desde 2001, é mais uma vez o principal alvo a abater, com os dois principais pilotos da marca, o francês Cyril Despres (2005, 2007 e 2010) e o espanhol Marc Coma (2006 e 2009) a terem o papel de favorito.

Nas motos, e depois depois de triunfar em 2006 e 2009 Marc Coma enfrenta este ano um novo desafio no Dakar, já que a cilindrada das motos está agora limitada a 450cc. No entanto o espanhol considera estar num excelente momento de forma: “Estou muito motivado, fiz os trabalhos de casa, tenho o melhor equipamento, a moto é boa e fisicamente estou a 100%. Mal posso esperar pelo início da prova.”, onde o espanhol não diz, mas pensa. Quer vingar-se da derrota do ano passado e bater o seu arqui-rival Cyril Dèspres.Desde a vitória de Nani Roma em 2004, que a questão da vitória está reservada a Cyril Dèspres e Marc Coma, com ambos a alternarem-se no topo da classificação final. Pela lógica dos números após 2004, este é o ano de Marc Coma. Será que Helder Rodrigues acaba com a lógica?

Cyril Després já é um habitué do Dakar há mais de 10 anos, e tendo ganho a prova por três vezes, a última delas em 2010, sabe bem o que é preciso para ganhar: “No Dakar passo o tempo sozinho no meio do nada, por isso, para me concentrar na pilotagem e na navegação a 100%, tenho de ter a mente limpa.”

A correr por fora, e depois de muitos anos nas equipas oficiais, Nani Roma irá enfrentar o mítico raid do todo-o-terreno numa Nissan Navarra da equipa Nissan Overdrive. O piloto catalão, vencedor da prova em 2004 em moto, também está muito motivado: “Fiz muita preparação física, o corpo está preparado. Também tenho a mente limpa e estou motivado e cheio de entusiasmo. Tenho muita vontade de ganhar, mas o Dakar é uma corrida de resistência e o mais importante é ser regular.”

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