Ott Tanak cada vez mais perto do sonho

A última especial deste dia de competição no Rali da Polónia serviu para confirmar que Ott Tanak é um verdadeiro candidato à vitória e pode mesmo realizar um sonho. Na super-especial Mikolajki Arena 3, o estónio foi o mais forte e bateu Thierry Neuville por 0,7s. Face ao rival mais directo, Andreas Mikkelsen, ganhou 1,8 segundos e chega ao fim desta jornada com uma vantagem de 21,3s.

A diferença é considerável quando faltam quatro classificativas. E o norueguês da Volkswagen sabe disso. “A diferença é grande. Demasiado para recuperar em quatro troços. Além disso, tenho de manter o Paddon atrás”, afirmou.

Já Hayden Paddon, que perdeu no confronto directo com Jari-Matti Latvala porque “o vidro voltou a ficar cheio de lama” ficou satisfeito com “a consistência ao longo do dia. Sem ganhar troços, mas também sem erros”, enalteceu. O terceiro posto está relativamente seguro. O neozelandês tem 15,7 segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa na Hyundai, Thierry Neuville, e pode ainda procurar o segundo posto. A diferença para Mikkelsen está nos 6,5s.

Um dos pontos de interesse da competição para amanhã vai ser a luta pelo quinto posto entre, imagine-se, Latvala e Ogier. Para já, o finlandês leva a melhor. Mas os dois estão separados por 3,6 segundos e o campeão do mundo já não está limitado por abrir a estrada. Para já, não há ordens de equipa.

Na Citroën, ambos os pilotos estão muito satisfeitos. Lefebvre fez terceiro na super-especial, mas o ponto do alto do dia foi a vitória num troço. Breen segue-o mas dificilmente ameaçará o sétimo posto do seu companheiro de equipa. Os dois partem para a última etapa separados por 12 segundos.

Mais atrás surgem os homens da M-Sport. Eric Camilli não esconde a satisfação. Na primeira vez que corre o Rali da Polónia, está a aprender, a melhorar as notas e ainda consegue bater o seu companheiro de equipa que tem muito mais experiência. Ainda assim, a história ainda tem capítulos por escrever, pois Mads Ostberg está a apenas 4,3s e não vai levantar o pé. Se o fizer, não só perde a possibilidade de ascender a nono, como pode mesmo sair dos lugares pontuáveis. Isto porque Dani Sordo ainda não baixou os braços e quer somar pontos. Está a 12,7 segundos de o conseguir.

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