O que esperar do GP China de F1: vários candidatos ao pódio…

Tendo em conta o que se viu em duas qualificações e na corrida Sprint, o GP da China de Fórmula 1 promete uma corrida de emoções fortes, num fim de semana marcado pela imprevisibilidade e por várias histórias que estão completamente em aberto.
Começando por ‘cima’, Oscar Piastri conquistou a sua primeira pole na Fórmula 1, mas a tarefa que o espera será tudo menos fácil. Ao seu lado, na primeira linha, surge George Russell, com a Mercedes bem posicionada para atacar logo na primeira curva. Mas há mais: Lando Norris e Max Verstappen estão posicionados logo atrás e espreitam qualquer deslize. Norris quer recuperar pontos face ao seu companheiro de equipa e Verstappen, mesmo descontente com o ritmo do seu Red Bull, continua sempre pronto para surpreender em corrida.
Por outro lado, a Ferrari está à espreita após a vitória de Lewis Hamilton na Sprint. A Ferrari viveu altos e baixos em Shanghai até aqui. Hamilton brilhou na Sprint e conquistou a sua primeira vitória pela Scuderia, mas a qualificação para o Grande Prémio não correu tão bem. Ainda assim, tanto ele como Leclerc partem dentro do top 6 e com ritmo de corrida suficiente para sonhar com o pódio – ou até talvez mais – se aproveitarem bem as primeiras voltas, já que se deixarem ficar para trás, têm de forçar os pneus e ‘vai-se’ a possibilidade de vencer…
Muito boa a redenção de Isack Hadjar, que procura virar a página após o desastre da Austrália, onde nem chegou a arrancar para a corrida. O rookie surpreendeu com uma excelente qualificação que o coloca em sétimo na grelha, ansioso por somar finalmente os seus primeiros pontos na F1. Já Lawson e Doohan continuam a viver um início complicado, carregando o peso dos erros de Melbourne e em busca de um fim de semana mais sólido.
Depois de Yuki Tsunoda garantir os primeiros pontos da temporada para a RB, a Haas vê aqui uma boa oportunidade para fazer o mesmo. Ocon parte de 11.º, à porta dos pontos, e a equipa americana mostra sinais claros de progresso em relação ao GP da Austrália. Alpine, por outro lado, parece mais longe dessa meta, com ambos os carros eliminados ainda na Q1.
O desgaste dos pneus tem sido um dos protagonistas do fim de semana em Shanghai, com o ‘graining’ a afetar várias equipas, sobretudo durante a Sprint. Quem conseguir melhor gestão dos compostos poderá ter uma vantagem estratégica importante na corrida. Esperam-se oscilações de ritmo ao longo do GP, com pilotos a recuperarem ou a perderem terreno dependendo da capacidade de controlar o estado dos pneus, já que esta pista é das que mais desgasta os pneus de todo o campeonato.
Num cenário em que nada está garantido, o GP da China apresenta-se como um verdadeiro jogo de xadrez em alta velocidade, onde qualquer erro pode custar caro… ou valer uma vitória inesperada.
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