GP Qatar F1, Christian Horner: “Quando a luz se apaga, é suposto andar…”
Christian Horner falou sobre mais uma difícil corrida de Sergio Perez, desta vez a Sprint no Qatar, com o chefe da Red Bull a admitir que precisa de falar com o mexicano para descobrir porque é que foi ultrapassado pelo Williams de Franco Colapinto na via das boxes logo após os semáforos. De qualquer forma, a corrida foi usada pela Red Bull para testar uma nova asa dianteira…
Depois de mais uma difícil qualificação Sprint, Pérez foi eliminado na 16ª posição, antes de a equipa optar por fazer alterações no seu carro em condições de parque fechado, o que significa que ele iria começar o Sprint nas boxes.
No entanto, com Colapinto a alinhar atrás de Pérez, depois de a Williams também ter feito o mesmo no carro do argentino, Colapinto teve de contornar o Red Bull quando as luzes ficaram verdes, com Pérez a demorar a arrancar… para o que tem uma boa explicação, mas já lá vamos…
Quando questionado durante uma conversa pós-Sprint com a Sky Sports F1 sobre o que tinha acontecido, Horner respondeu: “Eu não sei, para ser honesto. Preciso de ter uma conversa com ele sobre isso. Parece que ele julgou mal, mas quando a luz se apaga, é suposto andar”.
Pérez lutou para ganhar terreno a partir daí e mais tarde foi para a box mudar a nova asa dianteira. Horner confirmou que a equipa tinha decidido usar a sessão como uma espécie de teste, com o Diretor da Equipa a comentar: “Obtivemos alguns dados com isso. Não havia qualquer hipótese de marcarmos pontos, por isso mais valia usarmos a sessão para tirarmos algum proveito dela. Por isso mudámos a asa, tentámos algo um pouco diferente, o que nos dá a nós e aos engenheiros algumas boas informações para a qualificação, um pouco mais tarde.”
Quando questionado sobre a sua própria partida das boxes após o Sprint, Pérez sugeriu que tinha a intenção de encontrar espaço em pista. “O principal objetivo de hoje era estar o mais atrás possível para ter o máximo de ar limpo possível – era esse o objetivo”, disse. “Acho que conseguimos entender o carro com as mudanças que fizemos, mas acho que ainda há espaço para melhorar. O que temos de fazer daqui para a frente é tentar trazer um pouco mais de equilíbrio ao carro.”
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Que desculpa mais esfarrapada, senhor Perez.
A ideia da Red Bull fez todo o sentido, o que não fez sentido foi a forma como o mexicano interpretou essa ideia.
Eu confesso que o meu sentimento na altura foi que aquilo tinha sido propositado. Agora com as declarações de Horner e de Checo fiquei com a dúvida se foi algo só pensado pelo piloto. Porque na altura fiquei com a ideia que era estratégia e quando vi a paragem para mudarem a asa dianteira ainda com mais certezas fiquei. Porque sabemos que na F1 há muito mais além do que se vê e que nem tudo o que parece, de facto, o é.