Fórmula 1 estreia-se no Azerbeijão… mas já há polémica
O Mundial de Fórmula 1 vai ter duas corridas consecutivas com a realização do GP do Canadá no próximo fim de semana e da corrida de Baku, no Azerbeijão logo na semana a seguir, o mesmo fim de semana das 24 Horas de Le Mans. Esta semana surgiu a questão dos direitos humanos naquele país e Bernie Ecclestone foi confrontado com a questão. Recorde-se que o Azerbeijão é criticado quase constantemente pelas instituições que defendem os direitos humanos, relativamente a prisões alegadamente arbitrárias, detenções por períodos indefinidos, agressões e tortura, e segundo a imprensa inglesa, o patrão da FOM foi confrontado com uma carta aberta da organização ‘Sport For Rights’, que a sua responsável, Rebecca Vincent, explicou: “Queremos que o Bernie Ecclestone fale publicamente da questão dos direitos humanos no Azerbeijão, o ano passado ele produziu algumas declarações que não ajudaram nada, o que parece ser da sua natureza”, disse. “Nós não queremos que a corrida seja cancelada, ou dizer às pessoas para não irem lá, mas pedimos ao Sr. Ecclestone que não dê força à repressão. O ano passado ele disse que não havia problemas no Azerbeijão e que as pessoas estão felizes, mas bastam cinco segundos no Google para ver que não é assim…”, disse Phil Bloomer, doutra instituição com o mesmo fundamento, defender os direitos humanos.
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Que se fodam os direitos humanos, desde que haja dinheiro
Ha! Os únicos direitos humanos com que o Bernie se preocupa são os dele. Que importa que se corra num país governado por uma ditadura, desde que dê retorno? Se a Tailândia ou o Malawi pagassem bom dinheiro também havia lá grandes prémios, nem que fosse preciso tirar Monza ou Spa do calendário. Aliás, se fôssemos a analisar bem a qualidade das democracias dos países em que se disputam GPs, nem metade passava. Se os GPs dependessem disso, só se corria no Canadá, na Alemanha e na Bélgica – e mesmo assim com algumas dúvidas… «Direitos humanos é para os… Ler mais »
Discutir direitos humanos com o MR. Money?Sério?
Até que Ecclestone se reforme tudo é possível…até uma corrida na Coreia do Norte.
Por favor, não lhe dê ideias. 😀
Pelo menos lá as avenidas sempre são mais largas que este (apertado) circuito!
Ou então um GP na Siria com misseis a cair por todos os lados… não há problema, é apenas fogo de artificio.
Direitos o quê? Quando muito, se não puder de todo fugir do assunto, dirá que a F1 em a ver com corridas de carros e não com política. Aliás, vamos-nos deixar de hipocrisias, o último mundial de futebol de sub-17 foi lá (está certo que FIFA não é exemplo para ninguém) e recentemente organizaram os jogos da juventude, sem que se falasse em direitos humanos. Portanto, como dirá o Bernie, desde que paguem… Pessoalmente sou contra o GP da Europa porque a pista é uma merda, a qual e titulo de exemplo nem sequer 50 000 lugares sentados possui.
Bem isso dos direitos humanos é hipocrisia pura, mas em termos de pista isto parece uma aberração completa – pista que é ladeada por muralhas e castelos medievais !!!, quando a FIA enche a boca com segurança para aqui e para ali, exigindo tudo e mais alguma coisa a umas pistas…e homologa isto para a F1 !!! Como é possível – passagens estreitas entre muralhas. Nem no início do automobilismo há 100 anos ! Mais parece uma anedota. Não está em causa ser o país A, B ou C, o que está em causa é esta pseudo pista ! O… Ler mais »
Aquela passagem por entre a muralha já é mais apertada do que muitas vias de box. Ficará mais apertada ainda porque vão ter de colocar uma barreia ou arriscam-se a ficar sem muro em caso de acidente XD
F1 no Azerbaijão só mesmo com o Mr. E. Se montarem bancadas sequer, pelo menos metade vão estar vazias aposto.
Direitos humanos? O próprio Bernie já disse que o Putin devia mandar na Europa, que quer que o Donald Trump ganhe as eleições e já deu inúmeras declarações que disse que a democracia é uma merd*, é óbvio que ele também deve ser a favor de países que são contra os direitos humanos. Desconfio que se fosse pela vontade dele um piloto que cometesse um erro levava 500 chicotadas em publico.
“It’s not personal, it’s just business”. Tal como os Jogos Olímpicos, Euros, Mundiais,… quem lucra são sempre os mesmos.
É o mundo actual, o dinheiro está primeiro, mesmo que haja atropelos aos direitos humanos, precariedade, salários baixos, más condições e falta de direitos no trabalho, batem as notas e fica tudo para trás… É assim hoje em dia. Seja no Azerbeijão ou noutro país qualquer, o dinheiro fala sempre mais alto.