Félix da Costa: “Arranjou-se ali um ’caldinho’ e teve que ficar o português de fora…”
O AutoSport entrevistou esta semana António Félix da Costa, que nos contou todos os detalhes da forma como cortou o cordão umbilical que que o ligava à Red Bull, falou da forma como perdeu o lugar na Toro Rosso, equipa com a qual até já tinha bacquet feita. Numa entrevista ‘reveladora’, fique só com este pequeno excerto. O resto, pode ler na edição desta semana do jornal Autosport, já nas bancas: “Entre o Helmut Marko, o patrocinador do Kvyat e o Kvyat se calhar arranjou-se ali um ’caldinho’ e teve que ficar o português de fora (…) Disseram-me só em novembro que afinal já não havia lugar para mim em 2014. Esse dia foi duro e os que se seguiram foram os mais complicados da minha vida. Mas no mesmo dia em que o Helmut Marko me deu conta da decisão fechou-me também um lugar no DTM. É complicado, é verdade. Podem dizer que eu merecia mais, que fiz tudo bem e não sei o quê, mas por outro lado sem eles eu se calhar hoje também não fazia o que faço nem estaria onde estou.
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Entristecem-me estas declarações do AFC. Não é verdade que tenha feito tudo bem, o caldinho arranjou-o ele ao ter desiludido no último ano nas WSR, batido como foi pelos dois pilotos da escola McLaren. Insinuar que o Kvyat foi escolhido por outro motivo que não o mérito é apenas ridículo, dado o que o Kvyat mostrou nestes dois primeiros anos de F1. O programa da Red Bull não é perfeito, mas é o melhor sistema de captação de talentos que já existiu, e os factos — Vettel, Ricciardo, Kvyat, Verstappen — provam-no, nunca se lançaram tantos talentos em tão pouco… Ler mais »
Vai-me dizer que o AFC desaprendeu? Então na primeira época em que esteve nas WSR, em que entrou com a época a decorrer, ganhou várias corridas e quase ia a tempo de lutar pelo título, era bom. Na 2ª época ele desaprendeu? Ou para usar um termo do próprio, não lhe terão arranjado “um caldinho”, para que não vencesse? Quantos problemas teve com o carro? Também cometeu erros, sim, em especial naquela corrida à chuva. Porque é que o Sainz foi para a Dams e não ficou na Arden, como estivera o AFC? Se calhar porque a equipa não era… Ler mais »
Pity… what a PITY!
Magnussen e Vandoorne estiveram em equipas melhores do que a Arden nesse ano, sobretudo o primeiro. Mas Kvyat tinha a vantagem de ser mais jovem e aparentemente tão talentoso como o português. Aí o fator patrocínio pode realmente ter feito a diferença, bem como o fator nacionalidade, sobretudo havendo um GP na Rússia. O fator timing também não ajudou, porque se Webber tem saído da Red Bull um ano mais cedo o Félix da Costa teria entrado na Toro Rosso nessa altura e provavelmente ficaria na F1 por muitos e longos anos.
O problema do AFC não foi obviamente a rapidez, foi a forma como ele não soube ultrapassar as adversidades.
E o Helmut pode até ter imensos defeitos, mas burro e mal informado ele não parece ser.
O AFC não fez tudo bem? Não! Tem toda a razão, mas o que dizer da porcaria da equipa dele nas WSR a Arden que teve de pedir autorização à Renault Sport para na pausa do campeonato reconstruir o carro e por coincidência… ou não as vitórias e os pódios apareceram de imediato! Além disso um piloto que na idade do AFC ganhe no Circuito da Guia em Macau uma coisa é certa tem de ser muito bom para o fazer, o único defeito do AFC é o mesmo do Filipe Albuquerque e do Alvaro Parente, são portugueses!
O programa Red Bull é também um dos mais bem organizados sistemas de lançamento na Fórmula 1 para pilotos da Europa do norte em que são colocados ao lado dos pilotos melhores do sul e onde por artes e magias “parecem” mostrar que os loiritos e de olhos azuis do norte são superiores aos outros… que tanga.
O AFC tinha lugar limpinho na f1 caso o Mark Webber tivesse decidido abandonar um ano mais cedo,a temporada seguinte foi mais complicada e não duvido desse “caldinho” que acabou por favorecer a entrada do Kvyat.Talento á parte e nunca duvidei do talento de ambos, a Red Bull abriu uma excepção à regra relativamente aquilo que tem sido a sua política desportiva com a entrada do Kvyat,o AFC era o piloto óbvio a entrar naquele ano pelo percurso que teve e com outro tipo de apoios ou os mesmo que teve o Kvyat facilmente assegurava lugar na TR,até porque continuava… Ler mais »
Álvaro Parente era talvez ainda mais talentoso do que o AFC e teve melhores resultados nas categorias de acesso…
Não digo que não!
Boa noite galera!! (Falo do Rio) tenho um grupo no whastaap com aficionados da f1, caso tenha interesse em participar, me chama lá para que eu possa adiciona-lo, meu telefone é
+5521988709682
Abraços!!
Com os interesses de um GP Russo e potenciais sponsors chorudos vindos de lá, não é difícil perceber o porquê da decisão. E mesmo sem isso, havia o Sainz Jr na calha também, com o autocolante de “próximo Alonso”(assim como qq Brasileiro de jeito é o próximo Senna, e por aí fora), nome de Sainz, poderio de sponsors Espanhois, etc, etc… No topo de tudo isso, como prego no caixão, a má temporada do AFdC nas WSR. Ele tem/tinha pouco “extra” além do talento mostrado no ano anterior, e para a F1 é preciso ter isso e o “pack” completo.… Ler mais »
É evidente que este piloto não tem o talento dum Kryviat e muito menos dum Vestappen,mas talvez esteja ao nível dum Sainz por exemplo. Os resultados que tem vindo a obter nestes últimos anos não vêm mais do que confirmar isso mesmo. Por muito que isso obviamente custe a engolir a muita gente e aos aficionados em geral que gostariam de ter um piloto luso de regresso à F1. Agora têm passado por lá pilotos com menos talento que o AFC também é certo. E muito sinceramente penso que não será tão cedo que Portugal voltará a ter um piloto… Ler mais »
Excelente entrevista.
Sobre o tema F1, nada de novo para mim. Qualquer pessoa que perceba um bocadinho do tema e tenha acompanhado a carreira do Félix, percebe que ele foi “tramado” propositadamente. Como diz o Noteam, o azar dele foi o Webber ter ficado um ano a mais.
Afinal não foi só a Sauber a firmar contratos com mais de dois pilotos…a Mahindra fez o mesmo… Vício dos indianos?
o choro nojento de um piloto mediocre.
este gajo com esta atitude é que suja o nome de portugal.
“ai ui, o kvyat é russo tem dinheiro e passou-me à frente”
pois, então e o max? é desta “grande potência automobilistica” que é a belgica.
give me a break
ganha vergonha na cara, rapaz.
E eu convencido de que o Max era Holandês lol
O “Belga” é só filho de um ex-piloto de F1, o que o deixa no mesmo patamar do Sainz. O nome do pai conta muito para muitas entidades, recorde-se.
ele nasceu na belgica e tem dupla nacionalidade, meu tonhó.
e sim, o pai dele foi um piloto que não ganhou nenhuma corrida e teve 2 podiums em mais de 100 corridas.
um ícone da modalidade sem dúvida.
A bandeira que ele ostenta é dos Países Baixos e se ele ganhar o hino a tocar no pódio é o dos Países Baixos, portanto o argumento da Bélgica é inválido. E do seu pai ter ganho só duas corridas? É certo que o pai não é nem nunca foi um ícone (também não disse o contrário), mas é sempre um nome “de peso” não por ser um grande piloto, mas pela popularidade que tem na modalidade principalmente na Benelux, para não falar do quanto esses países apostam no desporto automóvel. O Carlos Jr. também está lá pelo mesmo motivo,… Ler mais »
Ó pá, eu até era para subscrever o que você disse, mas depois lançou aquela do “meu tonhó” e estragou tudo.
Um pouco de nível, por favor.
Nunca na F1 o talento foi critério único. Nunca! A diferença é que antes nada se sabia e os adeptos pensavam que quem chegava à F1 era por ter talento. Até Kimi foi despedido da Ferrari por 100 milhões de Euros porque o Santander exigiu Alonso na equipa (e depois foi contratá-lo novamente!). Schumacher e Senna entraram na F1 porque pagaram e nada mais. AFC tem talento de sobra para a F1. Mas infelizmente existem muitos outros como AFC. Tome-se o exemplo de Kobayashi, que depois de conseguir um raro pódio para a Sauber foi informado que não teria lugar… Ler mais »
Helmut Marko quanto vieres a Portugal têm cuidado!! Arrebentamos-te o focinho e os teus amigos russos também levam no osso.
Que tristeza! Típico portuguesinho: é o melhor do mundo, mas está tudo contra ele por ser pobrezinho e de um país pequenino. Ridículo. Tão ridículo que nem vale a pena comentar a insinuação de que o Kvyat foi escolhido por causa do dinheiro. Tive pena que não tivesse chegado à F1, como creio que quase todos os portugueses que gostam de automobilismo, mas com esta entrevista o António Maria de Mello Breyner Félix da Costa – um nome que explica como conseguiu uma carreira nos monolugares – perdeu toda a consideração que me merecia.