Eis uma das razões porque o Rali de Portugal está de “pedra e cal” no WRC
Os Ralis de Portugal e da Argentina lideram o ‘ranking’ de espetadores ‘in site’ no Mundial de Ralis, com as estimativas oficiais dos dois eventos a atingirem quase o milhão de espetadores, mais precisamente 950.000, no conjunto dos três dias de prova. Tendo em conta que Portugal tem pouco mais de 10 milhões de habitantes e a Argentina 44 milhões é um número notável para o nosso país, e que mostra bem o que ‘valem’ os ralis no nosso país.
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Segundo os dados oficiais do promotor, o WRC 2017 está para já a crescer cinco por cento face ao ano anterior, sendo que neste momento quando faltam contabilizar números das três últimas provas, Catalunha, Gales e Austrália, os números rondam os 3.750.000, o que faz sobressair ainda mais os números das provas portuguesa e argentina, que juntos asseguram 1.900.000 pessoas ‘in loco’ nos troços.
“Estes números enfatizam o facto dos novos WRC 2017 estarem a ser enorme sucesso entre os adeptos. Faltam ainda contabilizar os ralis de Espanha, Grã-Bretanha e Austrália e neste contexto os espetadores nas provas do WRC estão perto de chegar aos quatro milhões” disse o promotor do WRC, Oliver Ciesla.
Oito dos dez ralis tiveram mais gente que em 2016, sendo que isto se baseia nas estimativas das autoridades. Itália teve o maior crescimento, com a presença de espetadores a aumentar 59 por cento. O Rali da Suécia mudou de localização e aumentou 33 por cento. Como já referimos, Argentina e Portugal receberam 950.000 espetadores, mantendo-se como as provas com mais público do WRC e o Rali do México passou para o terceiro lugar, com 550.000 pessoas (um aumento de 14 por cento) fruto de terem ido a à Cidade do México realizar uma super-especial: “O número de espetadores está em franco crescimento desde 2013. Estamos a prever um aumento de 30 por cento quando comparamos os números finais de espetadores de 2013 para 2017” disse Ciesla: “Os adeptos adoraram os novos carros, tem havido muita ação, muitos vencedores, e assistimos à maior luta pelo campeonato numa década”
São, de qualquer forma números um pouco estranhos, pois se retirarmos os três ralis com mais público, Portugal, Argentina e México, nos restantes sete já contabilizados existe apenas uma média de 185.000 espetadores, o que com ralis como Monte Carlo, Finlândia, Polónia e Alemanha é no mínimo muito estranho. Mas se são estimativas oficiais…
Também os números da televisão subiram 10 por cento, 17 por cento nos ralis de Monte-Carlo e Sardenha.
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Daah, que novidade.
O “bichinho” dos automóveis sempre esteve e estará no Norte e Centro do País.
Foi para o Sul por causa dos hotéis e campos de golfe.
Concordo perfeitamente com o que diz. Terem posto o autodromo no algarve foi mais uma jogada de mestre para nunca mais termos f1 no país, mesmo sabendo que f1 e wrc não são comparáveis em termos de custo para o espectador
O que é uma pena visto que o circuito em si é espetacular
O que é que o facto de haver uma estrutura de nível internacional, tem de impeditivo que haja F1 em Portugal? O que impede a F1 é o investimento brutal que é necessário para organizar a corrida.
Sorte a nossa que, caso haja vontade política (e dinheiro), temos duas estruturas capazes de receber o “Big Circus”.
Mas porque é que não podem elogiar uma situação sem tentarem rebaixar a outra? Qual é a necessidade?
Já agora, o Algarve é que permitiu que o actual rally seja o sucesso que é a norte. Nunca a FIA e promotores do WRC iriam permitir que os primeiros rally desta nova fase fossem feitos a norte. Só depois de serem dado provas que o Publico e a organização estavam diferentes é que lhes foi permitido passar para o Norte. Esquecer isto é de uma ingratidão tremenda.
Em relação a Portugal até tenho dúvidas que não sejam mais espectadores. O WRC está bem e recomenda-se, espero que no próximo ano se mantenha o equilíbrio que houve este ano.
2 Provas em Portugal é que era, uma em terra outra em asfalto
Claro que o rali de Portugal está para durar, mas também está para o país da mesma forma como está para o mundo, uma vez que é parte referencial do campeonato. Esta competição está, a meu ver, com os alicerces a apresentar graves danos de corrosão, está a ficar demasiado comprimida e a acusar a falta da liberdade competitiva; isto é: Antes de toda esta mixórdia de fazer crer na redução de custos e de querer transformar pilotos quase de aviário em vedetas mundiais, é uma fraude se compararmos com os verdadeiros ralis. O campeonato deveria voltar ás origens da… Ler mais »