WRC50: Rali da Polónia de 1973, o recorde que ninguém queria ter…
O Rally Polónia, ou Rajd Polski em polaco, é o segundo evento de ralis mais antigo do mundo, já que ‘nasceu’ em 1921. O outro único evento mais antigo é o Rallye Monte-Carlo.
O Rali da Polónia de 1973 fez parte do arranque do WRC, mas é bem lembrado pelas piores razões. O Rali da Polónia de 1973, na verdade, o 33º Rali da Polónia, foi a sétima ronda da época inaugural do Campeonato do Mundo de Ralis. Realizado em meados de julho no sul da Polónia, ficou marcado por ser o único evento de um membro do Pacto de Varsóvia a ter feito parte do calendário do WRC até 2009.
Esta edição é também lembrada pelo facto de, das 62 equipas que iniciaram o rali, apenas três o completaram, um recorde que até hoje se mantém. Muitos erros de organização marcaram o evento: a sua ênfase na altura era mais sobre os tempos-alvo impossíveis para os troços de estrada, associados a um ‘road book’ extremamente impreciso.
Em 1973, apenas três carros chegaram ao fim dentro do seu tempo máximo de penalização. O segundo classificado foi um Wartburg 353, bastante lento, movido por um motor de dois tempos e conduzido por Egon Culmbacher e Werner Ernst.
O evento polaco foi o único nessa temporada a ser ganho pela Fiat, com Achim Warmbold e Jean Todt a levar o seu Fiat 124 Abarth Rally a ganhar pontos valiosos para ajudar a Fiat a ser a segunda classificada no campeonato desse ano.
A prova foi retirada do calendário em 1974. Mais tarde, fez sobretudo parte do Europeu de Ralis, com um breve regresso ao calendário do WRC em 2009, e depois novamente entre 2014 e 2017.
No ano do seu ‘nascimento’, em 1921, teve um percurso de 500 km em três dias e seis participantes. Em 1925 já tinha 3680 quilómetros, atravessou as fronteiras do país pela primeira vez em 1929, parou com a 2ª Guerra Mundial, após a guerra, rapidamente as autoridades comunistas proibiram o rali. Regressou em 1954, passou a fazer parte do Europeu de Ralis desde 1960, na altura já com a 20ª edição do Rali da Polónia.
Mais tarde, nomes como Rauno Aaltonen (1965, Morris Cooper), Tony Fall (1966, BMC Mini Cooper S 1000), Jean-Claude Andruet (1970, A110 1600) e Raffaele Pinto (1972, Fiat 124 Spider), passaram a fazer parte do palmarés,
O recorde negativo de três equipas na chegada, mantém-se…