WRC: Rali Safari “vai testar ao máximo os pilotos, equipas e carros”

Por a 28 Setembro 2019 11:57

Finalmente, o icónico Rali Safari Rally está de regresso ao itinerário do WRC. Fica por saber, neste momento, a qualidade do evento que se realizará em julho de 2020, logo a seguir ao Rali de Itália, sendo este um clássico que regressa ao Campeonato do Mundo de Ralis após 17 anos de ausência.

O evento da África Oriental irá ser a oitava ronda, realiza-se entre os dias dia 16 e 19 de julho, e marca o início da segunda metade da campanha de 2020, após uma pausa a meia-estação. O Safari, que significa viagem na língua swahili, foi considerado um dos eventos mais prestigiados e celebrados do automobilismo do seu tempo, antes de sair do campeonato em 2002.

Foi notório por ser, de longe, a ronda mais difícil do WRC. Pistas de terra, rochosas e sinuosas, tempo imprevisível, que podia transformar trilhas secas e poeirentas em incríveis banhos de lama em apenas alguns minutos e um percurso três vezes maior do que outros ralis, criaram perigos incomparáveis noutras localizações – mas também garantiam que uma vitória no Safari era um dos prémios mais cobiçados do automobilismo para os fabricantes.

A natureza do rali, organizado pelo Projeto WRC Safari Rally, uma joint venture entre o Ministério dos Desportos, do Governo do Quénia e a Federação Queniana de Desportos Motorizados, evoluiu para se adequar ao WRC moderno. Mas o seu caráter permanece com estradas de terra fechadas e desafiadoras, paisagens deslumbrantes de cartões postais e vida selvagem africana exótica.

O diretor administrativo do Promotor do WRC, Oliver Ciesla deu os parabéns à equipa do Projeto Safari Rally e o CEO Phineas Kimathi pelo seu trabalho incansável, mas agora fica a faltar o mais difícil, que passa por ter uma prova que honre o standard do Mundial de Ralis em termos organizativos: “O Safari tem um status icónico em toda a África Oriental, com adeptos de países como Uganda e Tanzânia tão entusiasmados com o rali quanto os do próprio Quénia”, disse.

“Mas o seu retorno tem muita importância a nível global. A ausência de África do WRC por quase duas décadas tem sido significativa e o retorno do campeonato ao segundo maior continente do mundo é uma conquista histórica na nossa estratégia para globalizar ainda mais a competição”.

“O Safari tem o seu próprio capítulo na história do desporto automóvel e apreciamos o enorme empenho que o governo queniano assumiu para o devolver à primeira mesa dos ralis mundiais, bem como o apoio do Presidente da FIA, Jean Todt”.

“O seu património será recordado por todos, mas, ao mesmo tempo, este é um Safari da era moderna que se ‘senta’ confortavelmente ao lado das nossas outras 13 rondas. Isso não significa que o seu desafio tenha diminuído e temos a certeza de que a versão de 2020 irá testar ao máximo os nossos pilotos, equipas e carros”, acrescentou.

O Rali Safari foi realizado pela primeira vez em 1953 como uma celebração da coroação da Rainha Elizabeth II e cobriu o Quénia, Uganda e (a agora) Tanzânia).

Shekhar Mehta, nascido no Uganda, e naturalizado queniano, detém o recorde de vitórias no Rali Safari, com cinco triunfos, incluindo quatro consecutivos.

Os ex-campeões mundiais Björn Waldegård (quatro), Juha Kankkunen e Colin McRae (ambos três) foram todos reconhecidos como ‘mestres’ do Safari.

O rali será baseado em Nairobi com o parque de assistência e troços localizados perto dos Lagos Naivasha e Elmenteita, no noroeste da cidade, no Vale do Grande Rift.

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