WRC, Rali do Chile: visibilidade zero, nevoeiro ‘trama’ Elfyn Evans
O nevoeiro da tarde de ontem do Rali do Chile foi ‘fatal’ para Elfyn Evans e a esperança de vencer o rali agora bem mais difícil, a não ser que a Toyota… ajude, com a troca de posições…
Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1 Hybrid) assumiram a liderança no Chile com o nevoeiro a fazer ‘descarrilar’ a tentativa de vitória de Elfyn Evans. O finlandês arrebatou a liderança do Rally Chile Bio Bío ao seu companheiro de equipa, com o denso nevoeiro a envolver os troços de sábado à tarde, virando a batalha pela vitória de pernas para o ar.
O finlandês de 23 anos vai partir para a última etapa de domingo com uma vantagem de 15,1 segundos sobre o seu colega de equipa Toyota GR Yaris Rally1 Hybrid, Elfyn Evans, beneficiando em parte das condições climatéricas complicadas que ajudaram a alterar a tabela classificativa.
Evans tinha estado em boa forma no início do dia, vencendo três das quatro especiais da manhã para construir uma vantagem de 13,6 segundos.
Mas a sua vantagem evaporou-se no penúltimo troço de Lota, onde um denso nevoeiro desceu pelas montanhas, reduzindo a visibilidade para quase zero.
Sendo o último dos corredores de topo na estrada, Evans suportou o peso da deterioração das condições e, por vezes, teve mesmo de abrandar o seu ritmo. Rovanperä, pelo contrário, assumiu a liderança com um tempo mais de 20 segundos mais rápido, antes de aumentar a diferença em condições igualmente traiçoeiras na última especial do dia, María Las Cruces. A altura em que ambos disputaram os seus troços foi fundamental para as diferenças que sucederam.
Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai i20 N Rally1 Hybrid) mantiveram-se em terceiro, atrás de Evans por 18,5 segundos, depois de um dia de grande drama, onde também se viu Sébastien Ogier abandonar a competição. A candidatura do francês ao nono título sofreu um duro golpe quando embateu numa pedra na PEC8, depois de deixar escorregar o carro numa direita, batendo com as rodas do lado esquerdo com ciolência na berma, partindo um parafuso do braço de direção do seu Toyota.
“Foram condições muito difíceis”, disse Rovanperä. “Um nevoeiro enorme e algumas das especiais mais difíceis do ano, penso eu. Nunca tinha feito nada assim, é uma loucura. Conduzimos e estamos apenas a tentar manter-nos na estrada – é um grande desafio.”
Evans, ainda à procura da sua primeira vitória no WRC desde o Japão em novembro passado, ficou compreensivelmente desapontado por perder a liderança, mas reconheceu que pouco podia fazer. “Não conseguia ver para além do capot”, revelou. “Foi uma loucura.”
Atrás de Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1 Hybrid) fez uma forte recuperação e subiu de sexto na sexta-feira para terminar o dia a 43,7 segundos da liderança, em quarto.
Embora seja improvável que o belga conquiste o seu primeiro título de pilotos esta semana, continua bem posicionado para o fazer no Rali da Europa Central do próximo mês, salvo qualquer contratempo grave.
Adrien Fourmaux também fez bons progressos, passando de oitavo para quinto no seu M-Sport Ford Puma Rally1 Hybrid. Prejudicado por uma penalização de um minuto na sexta-feira, o francês ultrapassou o seu companheiro de equipa Grégoire Munster e o estreante da Toyota Sami Pajari, que terminaram o dia em sexto e sétimo, respetivamente.
Foi mais um dia difícil para Esapekka Lappi. Já fora do ritmo, os problemas do finlandês agravaram-se quando recebeu uma penalização de dois minutos por ter chegado mais cedo à PEC11. Terminou o sábado num distante oitavo lugar da geral com o seu Hyundai, enquanto os líderes do WRC2, Nikolay Gryazin e Gus Greensmith, completaram o top 10. O rali recomeça esta tarde, na Europa, com dois troços desafiantes, cada um deles com duas passagens. O quarteto soma 54,8 km de ação competitiva.
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