WRC, Rali da Suécia: Vitória de Ott Tanak
Ott Tanak (Toyota Yaris WRC) venceu o
Rali da Suécia naquela que é a sétima vitória da carreira e a
primeira em piso de neve.
Depois da sua boa exibição no Monte
Carlo, em que um azar lhe estragou o rali, na Suécia manteve-se
longe das armadilhas e venceu como grande facilidade desde que Teemu
Suninen saiu da sua ‘cola’.
Foi de longe o piloto mais consistente do fim de semana e venceu com todo o merecimento. E ainda venceu a PowerStage…
“É incrível. Sei o quanto o meu grande amigo Markko [Martin] tentou vencer aqui na Suécia, e ele esteve muito perto. Estou muito feliz por finalmente termos conseguido e por termos agora esta vitória na equipa agora. Na Power Stage, voltei a seguir um bom ritmo. Apenas conduzi um pouco mais rápido do que o normal, mas ainda assim sem riscos. Foi um bom troço”.
Mesmo com uma má classificação, o piloto deste rali foi mesmo Teemu Suninen, que mostrou um grande andamento, sem no entanto conseguir fugir a dois grandes azares.
Quando juntar as duas coisas, rapidez com consistência, será um caso sério. Basicamente é o que dizíamos de Tanak há uns anos, quando fazia precisamente o que Suninen faz agora. Muito rápido, mas ainda suscetível a erros…
Esapekka Lappi (Citroën C3 WRC) foi
segundo, depois de vencer uma excelente luta que envolveu Thierry
Neuville (Hyundai i20 WRC) e Andreas Mikkelsen (Hyundai i20 WRC).
Os
três pilotos entraram para o último dia de prova separados por 2.3s
mas o piloto da Citroën aproveitou uma ‘traseirada’ do belga no
primeiro troço, para ganhar um margem de 2.5s, que confirmou nas
duas últimas especiais, acrescentando mais 0.5s, assegurando aqui um
excelente resultado pessoal, e também bom para uma equipa que perdeu
Sébastien Ogier muito cedo. Lappi somou ainda um ponto na
PowerStage…
Thierry Neuville (Hyundai i20 WRC) foi
terceiro, aproveitou o facto de Andreas Mikkelsen estar ‘curto’ de
pneus novos para o último dia de prova e depressa passou o colega de
equipa, que perdeu duas posições na última manhã de prova.
Não conseguiu repetir o pódio nesta
prova há um ano, mas de qualquer maneira, um quarto lugar é
positivo pois é o seu melhor resultado nos últimos 13 ralis.
Para o belga, tendo em conta que Ogier
não pontua (exceção feita ao ponto da PowerStage) é uma boa
operação. Já Neuville, soma ainda mais quatro pontos na
PowerStage.
Quinto lugar para Elfyn Evans (Ford Fiesta WRC),
que fez um bom rali. Depois do abandono em Monte Carlo, devido a
acidente, fez uma prova de trás para a frente, até meio do rali, já
que chegou a terceiro da geral, a meio do segundo dia de prova, mas
depois, com o grupo que lutava pelo pódio tão junto, foi perdendo
gá e caindo na classificação. ainda assim, fez três pontos na
PowerStage.
O Rali da Suécia nunca foi muito a
praia de Sébastien Loeb, exceção feita ao tempo em que quase não
tinha adversários, mas esta prova nunca foi melhor que sexto, na
geral. Se no Monte Carlo ainda escondeu a falta de ritmo e acima de
tudo, de conhecimento e adaptação ao carro, desta feita isso ficou
mais evidente.
Vamos a ver nos ralis de terra em que a sua
experiência pode vir ao cimo: “Foi uma prova com altos e
baixos, alguns bons tempos, não foi muito mau”, disse no final
de um rali que terminou em sétimo.
O Rali foi interessante, o líder trocou quatro vezes durante a prova, houve sete pilotos a ganhar troços, e foi pena a saída de Suninen, que estava a rodar no seu máximo. E foi exatamente essa a diferença, já que enquanto Ott Tanak se manteve longe das armadilhas – foi dos poucos pilotos que escapou a todas – fê-lo mantendo um ritmo alto, e assim que ficou sozinho na frente, após o primeiro atraso de Suninen, geriu como quis a prova.
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