WRC, Rali da Suécia: Tudo pronto para a segunda ronda
A 67ª edição do Rali da Suécia começa na cidade de Karlstad, no dia 14 de fevereiro, sendo a segunda ronda do WRC, e onde se espera que haja a festa habitual de pilotagem em neve. O rali tem a sua base no aeroporto de Torsby (82km a norte de Karlstad). Mais uma vez, a Suécia é o único rali do WRC com especiais em dois países – Suécia e Noruega -, com uma especial a começar na Suécia, passar pela Noruega e regressar à Suécia. A Noruega é visitada no primeiro verdadeiro dia de rali, mas a maioria das especiais são na região sueca de Varmland (que, curiosamente, quer dizer região quente).
As condições das especiais estão sempre dependentes do tempo. As especiais tanto podem estar cobertas de neve, com altos bancos de neve e a obrigarem a organização a retirar alguma, ou estar com pouca, obrigando os pilotos a pilotar em terra congelada. Se, como em 1990, as temperaturas subirem nas semanas antes do rali, ficando acima do nível do congelamento, impedindo que o solo forme uma base sólida e que a terra fique muito macia, o rali terá de ser cancelado. Neste momento, o solo já está sólido e a esperança é que surja um descongelamento ocasional, para que a superfície possa receber uma boa camada lisa e congelada. As condições climatéricas mudam muito rapidamente, por isso, é impossível prever as condições para o rali. As especiais escolhidas são familiares, incluindo a super especial de Karlstad, que obriga a uma viagem de 200 quilómetros, ida e volta. A mais famosa especial é a de Vargasen (entre Hagsfors e Torsby), com o famoso salto chamado de Colin’s Crest.
Marcus Gronholm é a ‘celebridade’ especial deste ano. O cinco vezes vencedor do rali, de 51 anos, dá continuidade à tradição seguida pelos finlandeses Hannu Mikkola, Timo Salonen e Ari Vatanen de correrem no WRC, mas na prova caseira com esta idade. Gronholm, que nasceu numa comunidade sueca na Finlândia, decidiu fazer este evento como prova final, estando aos comandos de um Yaris WRC. Existe alguma variedade de carros, com 63 inscritos, incluindo 14 WRC, 14 WRC2, 14 JWRC e 13 privados que não estão registados em nenhum campeonato. Juntam-se ainda cinco WRC2 Pro (dois da M-Sport, dois da Skoda e um da Citroen). No total, são 30 R5 e três carros admitidos sob as regras nacionais, dois deles Mitsubishi Mirage, que não está homologado internacionalmente. Mads Ostberg é o piloto da Citroen no WRC2 Pro.
A característica técnica especial do Rali da Suécia é o regulamento dos pneus. Pneus com pregos, com uma regulamentação restrita sobre o número, especificação e instalação dos pregos. Os carros de topo devem usar rodas e pneus 9” x 15”. No WRC, apenas Monte Carlo e Suécia permitem carros com pneus de pregos, e ambos funcionam com regras de pneus muito diferentes. Uma característica especial na Suécia é a prova para carros históricos, que terá lugar na sexta-feira e no sábado, contando com mais de 50 inscritos. Rauno Aaltonen, num Mini Cooper S, é um dos participantes. A sua primeira participação na prova foi em 1967.
Martin Holmes
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