WRC: Rali da Grã-Bretanha sem pensar no campeonato
Com a indecisão dos títulos resolvida na Catalunha, o Rali da Grã-Bretanha será uma oportunidade para ver o que faz Sébastien Ogier com a carta ‘branca’que lhe foi seguramente atribuída para atacar o triunfo do início ao fim da prova. O mesmo acontece com Neuville, Mikkelsen, Paddon Sordo e Latvala, forçados a fazer o mesmo na luta pelo segundo lugar do campeonato
Não há forma de escamotear o óbvio: o Rali da Catalunha resolveu a questão dos títulos, e com ele parte do interesse da competição. Mas o pódio de Thierry Neuville, que foi terceiro classificado, aliado à desistência de Andreas Mikkelsen na prova espanhola, fez com que os dois pilotos se encontrem agora empatados com 127 pontos na luta pelo estatuto de vice-campeão. Não muito atrás surgem Hayden Paddon (114), Dani Sordo (111) e Jari-Matti Lavala (104), um triunvirato competente e desse modo capaz de se intrometer neste combate teoricamente reservado a dois.
Sem nada a perder, antevêem-se assim lutas diabólicas nos três dias de competição do Rali da Grã-Bretanha, a penúltima prova do campeonato, que em 2016 realiza-se mais cedo, no final de outubro, em vez de novembro, à procura de condições climatéricas menos exigentes, e também deixa de ser o evento de encerramento do calendário – uma ‘honra’ que irá caber à Austrália. Ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, a edição deste ano entra momentaneamente em Inglaterra, o que acontece pela primeira vez desde 1999, mas o ‘grosso’ da ação continua a ter lugar no País de Gales. À partida vão estar 16 carros do WRC e 21 viaturas do WRC2 num total de 66 participantes relativos à prova principal. Destes, apenas 21 são pilotos que não fazem parte do campeonato, incluindo uma experiência na categoria máxima para a esperança da Citroën Quentin Gilbert. Também Stephane Lefebvre está de regresso à competição, mas com um novo co-piloto, Gilles de Turckhein, enquanto Gaban Moreau ainda recupera das lesões sofridas no Rali da Alemanha. Já o galês e líder do WRC2 Elfyn Evans vai ver a prova a partir do sofá de casa.
Exceptuando as visitas a Chester e a Cholmondeley, na sexta-feira e sábado da competição, o percurso é familiar. Depois de dois anos de ausência, a partida regressa a Colwyn Bay, enquanto a cerimónia de encerramento está de regresso a Llandudno. Apenas terão lugar quatro visitas ao parque de assistência, na sexta à noite, manhã e tarde de sábado, e manhã de domingo, o que significa que os pilotos não poderão fazer mudanças (só de pneus) no carro a meio do dia. O troço que atravessa a montanha de Bwlch-y-Groes é a grande novidade do evento, que conta com 330, 21 km cronometrados repartidas por 22 classificativas.
Martin Holmes com André Bettencourt Rodrigues
Horário
ETAPA 1, SEXTA, 28 DE OUTUBRO
8:20 SS 1 (MYHERIN 1 – 31,82 KM)
9:11 SS 2 (SWEET LAMB 1 – 4,24 KM)
9:24 SS 3 (HAFREN 1 – 35,14 KM)
11:15 SS 4 (DYFNANT 1 – 17,91 KM)
13:54 SS 5 (MYHERIN 2 – 31,82 KM)
14:45 SS 6 (SWEET LAMB 2 – 4,24 KM)
14:58 SS 7 (HAFREN 2 – 35,14 KM)
16:49 SS 8 (DYFNANT 2 – 17,91 KM)
ETAPA 2, SÁBADO, 29 DE OUTUBRO
8:18 SS 9 (PANTPERTHOG 1 – 9,64 KM)
8:51 SS 10 (DYFI 1 – 21,12 KM)
9:27 SS 11 (GARTHEINIOG 1 – 11,34 KM)
11:04 Ss 12 (PANTPERTHOG 2 – 9,64 KM)
11:37 SS 13 (DYFI 2 – 21,12 KM)
12:13 SS 14 (GARTHEINIOG 2 – 11,34 KM)
13:18 SS 15 (ABERHIRNANT – 13,91 KM)
15:41 SS 16 (CHOLMONDELEY CASTLE – 1,80 KM)
ETAPA 3, DOMINGO, 30 DE OUTUBRO
8:31 SS 17 (CLOCAENOG 1 – 7,70 KM)
9:08 SS 18 (BRENIG 1 – 7,93 KM)
9:28 SS 19 (ALWEN 1 – 10,41 KM)
10:33 SS 20 (CLOCAENOG 1 – 7,70 KM)
11:14 SS 21 (ALWEN 2 – 10,41 KM)
12:08 SS 22 (BRENIG 2 – 7,93 KM – POWER STAGE)
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