WRC, Rali da Catalunha: Os problemas ‘aerodinâmicos’ de Kris Meeke

Apesar de ter sido o mais rápido na última classificativa desta segunda etapa do Rali da Catalunha, Kris Meeke terminou o dia com a sensação de que tem de fazer mais:

“Temos de aprimorar a nossa condução. O ano passado terminámos no quinto posto sem problemas. Este ano já saímos de estrada, fizemos um pião e sofremos um furo, e continuamos em quinto”.

O piloto britânico bem se pode queixar de alguns azares e excessos que têm interrompido a sua prova: logo na PEC 9, a segunda do dia, voltou a sofrer um furo no pneu dianteiro do lado direito, e logo nos primeiros 10 km do troço, caindo 27,2s em relação ao mais rápido Jari-Matti Latvala.  O azar comprometeu não só o andamento, como a estratégia, referiu pouco depois:

“Tivemos um furo antes e agora temos três duros e um pneu macio. Estamos bem. Iremos chegar ao fim deste loop na parte da manhã e tentar de novo à tarde”, confirmou. Mas na PEC13 foi a vez de perder o para-choques dianteiro após mais um pião, o que lhe causou problemas com a aderência do seu Citroën DS3 WRC.

“Nas zonas mais rápidas temos muita sobreviragem e é difícil manter a confiança. Fiz um pião em quinta velocidade e no meio da estrada. Pensava que tinha conseguido escapar do susto, até que perdi o para-choques da frente. Demasiados erros neste rali. Preciso de eliminá-los”, explicou.

Já na sexta-feira, Kris Meeke tinha começado a prova com um troço para esquecer, depois de capotar na PEC2. O mau tempo que se fez sentir nessa e nas especiais seguintes não abonou a seu favor:

 “Foi numa curva de quarta velocidade, estava no meio da curva e o carro mergulhou e capotámos. A chuva tapou os buracos e tornou muito difícil a pilotagem”, disse.