WRC: Os detalhes dos World Rally Cars de 2018
Nova época, novos carros para todos. Ou nem por isso. Imagine que o seu carro do dia a dia, a cada semana, passava um dia na oficina e lhe mudavam tudo o que havia para mudar. Basicamente, estava sempre novo. É isso que sucede com os World Rally Cars depois de cada uma das provas, e apesar de não ser verdade que se muda tudo – há regulamentos explícitos que obrigam a um número máximo de motores, caixas de velocidades, etc. – muito é renovado de prova para prova e outro tanto durante as provas.
No Monte Carlo, a Citroën Total Abu Dhabi WRT teve dois chassis usados, para Kris Meeke (chassis 4, carro que utilizou na Grã-Bretanha) e Craig Breen (chassis 11, também o seu carro na Grã-Bretanha). A decoração não mudou em nada face a 2017. A melhor forma de identificar os carro é as bandeiras no tejadilho.
Novo para 2018: várias mudanças para melhorar a performance, eficiência e dirigibilidade.
Batedores: Stephen Whitford (Meeke) e Mikko Hirvonen (Breen).
A M-Sport Ford WRT teve três carros usados para Sébastien Ogier, Elfyn Evans e Bryan Bouffier. Ogier teve o chassis 9, o seu carro da Alemanha. Elfyn Evans, chassis 3, ex-Tanak e carro de Evans na Polónia, este ano ambos com a mesma decoração Red Bull. Bryan Bouffier (chassis 4, carro habitual de Evans em 2017). Para identificar os dois carros, Ogier/Evans têm as bandeiras dos seus países no tejadilho do seu Fiesta.
Novo para 2018: A equipa está contente com a consistência e fiabilidade do carro. Não há alterações significativas, mas sim pequenos ganhos em várias áreas.
Batedores: Simon Jean Joseph (Ogier), Gwyndaf Evans (Elfyn Evans), Pascal Enjolras (Bouffier).
A Hyundai Shell Mobis WRT teve carro novo para Andreas Mikkelsen (chassis novo, #9) e usados para Thierry Neuville (chassis #8, carro com que ganhou na Austrália) e Dani Sordo (chassis #7, carro da Austrália). A identificação dos carros faz-se com cores distintas no tejadilho. Mikkelsen (amarelo), Neuville (preto) e Sordo (vermelho). Paddon terá a cor verde.
Novo para 2018: não há mais desenvolvimentos até meio da época, novidades foram introduzidas nos últimos ralis de 2017.
Batedores: Bernt Kollevold (Mikkelsen), Bruno Thiry (Neuville) e Enrique Ojeda (Sordo).
Por fim a Toyota Gazoo Racing, teve carros novos para todos. Até aqui a Citroën tem 11 chassis construídos do seu C3 WRC, a Ford, nove do seu Fiesta, a Hyundai também nove e a Toyota tem oito. Jari-Matti Latvala (chassis #),Ott Tanak (chassis #) e Esapekka Lappi (chassis #8) todos com a mesma decoração e especificações. Pode identificar os carros apenas por um ligeira fita à volta dos espelhos, Latvala (encarnado), Tanak (branco) e Lappi (sem cor).
Novo em 2018: As maiores novidades são na aerodinâmica, especialmente na frente do carro, o capot tira-se agora com maior facilidade.
Batedores: Toni Gardemeister (Latvala), Martin Kangur (Tanak) Juho Hanninen (Lappi).
Outro ponto curioso, o Ford Fiesta WRC de Manuel Villa é o chassis 5, com que Mads Ostberg venceu o Rali de Portugal de 2012…
Martin Holmes
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