WRC: O que se sabe dos regulamentos de 2027
A FIA ainda trabalha nas decisões finais sobre os regulamentos de 2027, mas tendo em conta o esboço divulgado pelo grupo de trabalho da FIA em fevereiro relativas ao do futuro das categorias Rally1 e Rally2, já se pode ter uma ideia do que aí pode vir…
O chassis tubular introduzido em 2022 é um sucesso, claramente elevou os padrões de segurança na classe de topo do Mundial de Ralis, os RC1, e isso também abriu caminho para uma boa diversidade de silhuetas automóveis, pelo que esse chassis deverá manter-se como espinha dorsal, mas não sem passar por ajustes e evoluções para se adaptar ao que está por vir.
A ideia aqui, é que esse chassis ‘sub-frame’ possa ser também construído por preparadores que não as marcas automóveis de modo a, com isso, alargar o âmbito de construtores que possam vir para a competição sem que com isso tenham de criar estruturas próprias como a Toyota ou a Hyundai e possam usar equipas como a Ford faz com a M-Sport. Como a Subaru fez com a Prodrive, como a Ralliart fez com a Mitsubishi, o que não faltam são exemplos passados.
Mas para que isso possa suceder a FIA sabe que tem de reduzir os custos dos Rally1, e a ideia é baixar esse valor para 400.000 euros. Os carros Rally1 – a denominação deve manter-se – devem basear-se em veículos de estrada, mas com desempenho e aerodinâmica um pouco mais reduzidos também para facilitar melhor o desenvolvimento e acesso de mais pilotos.
A eletrificação continua em discussão, com a possibilidade de diversas tecnologias e equivalência tecnológica (balance of Performance ou EoT equivalence of Technology) para garantir competitividade.
A categoria Rally2 deve continuar a crescer, mantendo uma margem de desempenho mais estreita em relação aos Rally1.
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