WRC, novos Rally1 de 2027: só falta conhecer 20%…
Já se começam a desenhar os novos regulamentos técnicos do WRC 2027 e tal como a FIA já tinha dado a entender, 80% do Rally1 atual irá transitar, naquela que é a primeira medida de redução de custos, que desta feita será uma prioridade para a FIA.
Depois de ter deixado ‘escorregar’ fortemente os custos dos atuais Rally1 a FIA não quer incorrer no mesmo erro, e esse é um dos pontos chave para 2027, sendo que os carros serão desenvolvidos em 2025 e 2026, para começar a competir no início de 2027.
Atualmente os Rally1 híbridos, que ‘nasceram’ em 2022, foram construídos em torno de um chassis tubular, bem mais seguro que os anteriores WRC, e que permitiu a inclusão de mais e melhores medidas de segurança para os ocupantes.
Os graves acidentes que já existiram com os Rally1 provam-no e o primeiro foi logo no Rali de Monte Carlo de 2022 com Adrien Fourmaux e Alex Coria, que sofreram um dos mais grades acidentes na história dos ralis, com o carro a voar por cima de árvores para um precipício, ficando totalmente destruído, mas os seus dois ocupantes incólumes, que é o que verdadeiramente interessa.
Recorde-se que a atual unidade híbrida consiste numa bateria de 3,9 quilowatts-hora acoplada a uma unidade de motor-gerador (MGU), fornecendo 100 quilowatts adicionais (134 cv de potência) e 180 Nm de binário durante a aceleração.
Isto significa que, com o motor e a unidade híbrida combinados, os Rally1 são capazes de uma potência máxima a 500cv e um binário máximo superior a 500 Nm. A unidade regenera a energia durante a travagem e a bateria também pode ser ligada a uma fonte de alimentação externa para ser recarregada durante as pausas de serviço. Ou seja, um plug-in.
Para além da potência híbrida, os Rally1 funcionam com um combustível 100 por cento sustentável e isento de combustíveis fósseis. Com uma mistura renovável de componentes sintéticos e biocombustíveis, o combustível é o primeiro do seu género a ser utilizado num campeonato mundial de desportos motorizados.
Houve também uma simplificação das transmissões. Continuam a ter tração às quatro rodas, mas têm agora caixas de cinco velocidades com uma mudança mecânica e já não dispõem de um diferencial central ativo.
A suspensão também é agora mais simples, com uma quantidade reduzida de curso do amortecedor permitido.
Os detalhes dos regulamentos técnicos de 2027 ainda não foram confirmados, mas o grupo motopropulsor híbrido mantém-se, pode é mudar de potência. Logo se verá…
Para Andrew Weathley, Diretor de Ralis da FIA, o valor dos carros é uma preocupação da FIA, a outra é serem demasiado rápidos…
que o novo carro será híbrido, isso é certo, resta é saber tudo o resto, ou seja, os 20% diferentes, pois como a FIA já assegurou, 80% transita…
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