WRC: Kalle Rovanperä vence Rali da Polónia
Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) venceram o Rali da Polónia, um triunfo fantástico tendo em conta as condições em que foi obtido, depois da dupla ter substituído à última da prova Sébastien Ogier e Vincent Landais, acidentados nos reconhecimentos, tendo mesmo o piloto que passar uma noite no hospital para observações.
O finlandês que se preparava para fazer Jet Ski quando recebeu o telefonema de Kaj Lindstrom diretor Desportivo da equipa Toyota a ‘convocá-lo’ para substituir o francês. A dupla teve que fazer reconhecimentos à pressa, em ‘velocidade’ acelerada tudo num só dia, o que deixava antever dificuldades, porque é difícil confiar a 100% em notas tiradas tão à pressa e com pouco tempo, ou nenhum para as validar corretamente com a visualização de vídeos, o que o piloto confessou ter acontecido…até adormecer à frente do portátil.
Portanto, eram grandes as interrogações face ao que a dupla poderia fazer no fim de semana, mas com as cautelas necessárias Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) e depois do finlandês demorar a acordar, foi moderadamente cuidadoso, no primeiro dia, a tarde correu-lhe melhor que a manhã e depressa se tornou no principal favorito a vencer o rali.
Terminou o 1º dia a 1.8s do líder, Andreas Mikkelsen, mas já terminaram o segundo dia de prova 9.4s na frente do norueguês, numa clara demonstração dos motivos pelo qual são bicampeões do Mundo de Ralis.
Talvez, se a luta fosse com Ott Tanak ou Thierry Neuville a ‘música’ fosse outra, mas Elfyn Evans estava por perto e também não conseguiu bater-se com o seu colega de equipa.
Num ano em que está a correr em part time, as coisas não lhe correram bem na Suécia e em Portugal, mas venceu no Safari e agora aqui na Polónia, num triunfo que fica para a história do WRC, devido às condicionantes em que foi obtido.
Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid) foram segundos, terminaram o primeiro dia a 2.0s da frente, estavam a 0.4s da frente quando um pneu delaminou caído para o terceiro lugar a 9.3s da frente, terminando o dia a 16.1s porque não podia arriscar por não ter pneu sobressalente caso furasse de novo. Foi azar, porque poderia ter lutado até ao fim, mas o resultado é bom, pois recupera pontos a Neuville na luta pelo campeonato.
O facto de ser segundo na estrada, atrasou-o no primeiro dia, mas no segundo, aquela azar, tramou-o: “estas coisas acontecem (ndr, o furo). Não tínhamos pneu de reserva para o resto da etapa pelo que tentámos o que podíamos. Foi um bom fim de semana até àquele momento”, disse. Evans ganhou três pontos a Neuville na luta pelo campeonato.
Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1 Hybrid) terminaram no terceiro lugar, melhoram o quarto posto de Portugal e mantêm-se na senda dos bons resultados, interrompidos na Sardenha. Fizeram um rali em crescendo, mas, ao mesmo tempo, cauteloso, terminaram a sexta-feira a 7.5s da frente, no final do 2º dia eram quartos a 20.9s do pódio, mas aproveitaram o furo de Andreas Mikkelsen para subir ao pódio, que confirmaram no último dia.
Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) terminaram em quarto, foi o melhor que conseguiram depois de terminar o priemiro dia em sétimo a 29.8s da frente. Nunca recuperaram disso, pois a posição na estrada no seugndo dia não foi muito melhor, nem sequer conseguindo suplantar Martins Sesks, no final do segundo dia, terminando o rali em quarto, minimizando as perdas, vencendo a PowerStage, onde Evans não pontuou.
No segundo dia de prova, esperava ter dois carros à frente e a sua prestação perspetivava-se melhor, mas a Hyundai retirou Ott Tanak e o belga ficou com mais dificuldades em andar bem.
Mārtiņš Sesks/ Renārs Francis (Ford Puma Rally1) foi quinto e realizou a melhor estreia de um jovem piloto aos mais alto nível em muito tempo no WRC. A correr num Ford Puma sem sistema híbrido, o jovem letão brilhou, fez segundos, terceiros e quartos tempos em troços no primeiro dia, e esteve a muito bom nível no segundo, concluindo a prova com uma prestação muito promissora, e que deve ter feito franzir a testa de todos os chefes de equipa do WRC. É verdade que conhecida bem o rali ao contrário dos adversários, mas nunca tinha corrido num Rally1, pelo que a sua prestação na Letónia será também importante para perceber o que pode andar e no mínimo esta prova ter-lhe-á valido mais oportunidades.
No primeiro dia, esteve entre o bom e o excelente, terminou o dia a 7.7s dos líderes e conseguiu chegar ao fim do segundo com Thierry Neuville ainda atrás de si, mesmo que apenas por 0.1s. Não nos lembramos no passado recente do WRC outro jovem que se tenha estreado na categoria principal com uma prestação tão positiva, a deixar água na boca.
Andreas Mikkelsen/Torstein Eriksen (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) mereciam mais mas o furo que sofreram acabou-lhes com a boa prova que estavam a fazer. Terminaram em sexto, face o que fizeram até ao furo o prémio mínimo seria o pódio. No primeiro dia, terminaram na frente, quando cinco duplas estavam separadas por apenas 7.7s.
Na 6ª feira venceram dois troços de manhã, chegaram a meio do dia com 7.4s de vantagem para o segundo classificado, mas da parte da tarde foram bem mais cautelosos, ficando com 1.8s de avanço para Rovanpera, caíra para terceiro na PEC10 a 4.6s da frente, voltaram a ficar a 2.2s logo a seguir, subiram a 2º na PEC 13 e terminaram o dia a 9.4s, mas no começo do último dia veio o furo e a queda para mais de um minuto atrás doo líder, e para a quarta posição, caindo depois para o sexto lugar final.
Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1 Hybrid) terminaram em sétimo depois de um consistente com um fogacho aqui e ali. Mas fez uma boa prova, pois no final do 1º dia rodava a 21.3s da frente. No Monte Carlo estava a 3m28s, na Suécia, furou, no Safari estava a 3m34s, na Croácia estava a 3m07s, em Portugal estava a 2m27s, na Sardenha estava a 3m31s. Aqui estava a 21.3s. Houve interrupções de troços, mas Munster fez uma boa prova.
Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid) foram oitavos, finalmente um resultado ‘normal’ nos ralis de terra, mas o japonês fez uma prova pobre, pois como confessou no final, não teve ritmo para fazer melhor.
Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) terminaram muito atrasados, mas ainda somaram 11 pontos. Fizeeam apenas oito de 19 troços, mas somam apenas menos três pontos que Neuville. Abandonaram cedo
quando acertaram num veado quando rodavam a 188 Km/h. Travou um pouco quando o viu, mas já não o conseguiu evitar. O abandono foi a consequência, pois o radiador ficou afetado e o motor iria partir-se. Voltaram no sábado, mas só de manhã, voltaram no domingo para vencer o super domingo. Um rali azarado com o choque com o veado, mas os ralis de vez em quando têm destas surpresas. Pelo menos o acidente não foi grave e podia ter sido.
Sami Pajari/Enni Mälkönen (Toyota GR Yaris Rally2) venceram o WRC2, depois de um rali quase perfeito.
No primeiro dia, liderava 8.9s na frente de Kajetan Kajetanowicz (Škoda Fabia RS Rally2) com Josh McErlean (Škoda Fabia RS Rally2) em terceiro a 22.2s da frente, no segundo dia foi aumentando o avanço e passou a controlar a prova, terminando o dia com 26.3s de avanço na altura para Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) que tinham passado Robert Virves (Skoda Fabia RS Rally2) no último troço do dia e no domingo confirmaram o triunfo, nunca metendo uma roda fora do sítio repetindo o triunfo que já conseguiu no Rali da Sardenha.
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Parabéns… especialmente também por ter sido chamado á “ultima hora” e treinado á pressa! Azar, mas boa prova do Evans…