WRC 2024: Muito equilíbrio e três candidatos ao título
O Mundial de Ralis de 2024 chegou a meio com o Rali da Polónia, numa competição cujo novo sistema de pontos está a permitir equilibrar muito mais as contas dos campeonatos e, naturalmente, a protelar as decisões para as provas finais da competição. É assim que os adeptos e demais observadores gostam, mas há também muitas críticas face ao novo sistema de pontos que será avaliado no fim do ano…
Até aqui, cinco piloto venceram provas Thierry Neuville (Monte Carlo)Ott Tänak (Sardenha), Sébastien Ogier (Croácia e Portugal), Kalle Rovanperä (Safari e Polónia) e Esapekka Lappi, (Suécia). Nove pilotos foram ao pódio nas sete provas realizadas.
A Toyota venceu quatro ralis, a Hyundai, três. Thierry Neuville lidera o campeonato com 136 pontos mais 15 que Elfyn Evans, que soma 121, com Ott Tanak a aproximar-se progressivamente da frente, seis pontos atrás de Evans. Apesar de ainda ser cedo, ao que tudo indica será deste trio que sairá o novo Campeão do Mundo de Ralis, ou uma novidade absoluta, Neuville ou Evans, ou o segundo de Tanak, que foi Campeão em 2019.
Ogier com quatro provas tem 92 pontos, Rovanpera com as mesmas quatro provas, 63, se um destes dois fosse campeão com bem menos provas seria um autêntico atestado de incompetência ao trio da frente do WRC 2024.
Nos Construtores há muito equilíbrio, 311 pontos da a Hyundai, 301 para a Toyota e agora vêm aí mais ralis rápidos onde a Toyota costuma brilhar. O próximo rali é na Letónia, mas o seu traçado é muito semelhante à Estónia onde a Toyota vence desde 2021 e sempre com o mesmo piloto, Kalle Rovanpera, e depois o Rali da Finlândia, onde desde 2017 venceu quase sempre a Toyota, a exceção é 2022, quando Tanak triunfou com a Hyundai. Lappi, Tanak e Evans, triunfaram, pelo que será também um evento muito interessante de seguir.
Portanto, as duas próximas provas podem definir melhor a questão da luta pelo título, sendo certo que depois teremos duas provas em pisos de terra, mais técnicas, Grécia e Chile e as duas de asfalto para terminar o ano, o Rali da Europa Central e o Japão.