Vodafone Rally de Portugal: Meeke fecha dia na frente
Está em grande a edição de 2016 do Vodafone Rally de Portugal. Depois da PEC1 de ontem, em Lousada, hoje foi o primeiro dia ‘a sério’, com 132.04 km cronometrados e passagem por Ponte de Lima, Caminha, Viana do Castelo e o encerramento com o Porto Street Stage, que teve uma moldura humana que fez jus e deu o exemplo daquilo que ‘deve’ ser um prova do Mundial de Ralis ‘fora de pista’.
Kris Meeke foi o homem do dia, com cinco vitórias em oito especiais realizadas. O britânico da Citröen tem agora 31.9s de vantagem sobre Sébastien Ogier, segundo classificado. Na terceira posição está Dani Sordo, a 37.3s. Resultados que espelham bem o equilíbrio que se tem vivido na luta pelos lugares cimeiros, com três marcas diferentes nos lugares do pódio – Citröen, Volkswagen e Hyundai.
A par da rapidez de Meeke, o dia ficou marcado pelo acidente de Hayden Paddon ao km 11.9 da PEC5, segunda passagem pelos 27.44 km de Ponte de Lima. O neozelandês teve um acidente, com o seu carro a incendiar-se e a ser consumido pelas chamas, que se estenderam também à zona florestal circundante, obrigando à neutralização da especial, que apenas foi cumprida por seis pilotos em condições normais. Meeke, líder da prova à chegada à PEC5, foi um dos que não teve ‘oportunidade’ de a realizar, estando sujeito às decisões do Colégio de Comissários Desportivo e Diretor de Prova, em relação ao tempo ‘padrão’ que, a ele e demais pilotos, seria atribuído. Acabou por ficar com o de Eric Camilli, que lhe permitiu vencer uma especial em que não alinhou – (Saiba aqui como tudo se decidiu).
No WRC2 Pontus Tidemand é rei e senhor, tendo vencido sete das nove especiais já realizadas. Nicolás Fuchs é segundo, com Elfyn Evans a ser terceiro. Miguel Campos é o melhor português em prova, sendo oitavo no WRC2 e 21º da geral.
Num balanço, o rali está ao rubro, com os pilotos a darem tudo em pista e com uma grande incerteza quanto aquele que, no domingo, será o desfecho final. Para amanhã os pilotos têm mais seis especiais, percorrendo por duas vezes os troços de Baião, Marão e Amarante.
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Não é normal dar um tempo acima do melhor sem ter feito a especial (ou sequer completado um parcial da mesma em ritmo de corrida), mas compreende-se a lógica. Não creio que os 5s de vantagem dados nessa especial faça tanta diferença, porque o Kris vem com um andamento impressionante, principalmente considerando os relatos do estado muito degradado dos pisos com pedras em tudo o que é metro. É que o Sordo também teve já um furo, portanto a diferença na geral não é na sua grande parte culpa da SS5 / Director de Prova, é sim do grande andamento… Ler mais »
Sobre este assunto publiquei um “post” mais antigo,quando saiu a noticia e seus fundamentos, em que não posso estar minimamente de acordo com esta decisão. Tem razão em parte do que diz mas quando refere 5 segundos na realidade não o são… e para melhor me perceber reproduzo o meu anterior raciocinio na integra. “O Diretor de Prova decidiu baseado nas passagens anteriores” mas quais passagens anteriores ? Meeke ganhou 5.6 s a Ogier, na 1ª passagem pelo troço de manhã, com o Francês a abrir a estrada, e na 2ª passagem (1ª da tarde) com a estrada já limpa… Ler mais »