Sébastien Ogier venceu pela terceira vez o Rali de Portugal, um evento em que depressa ficou sem adversários à altura. Perto do final ainda apanhou um valente susto, fruto de problemas mecânicos no Polo WRC…
Integrado na recém-chegada equipa Volkswagen, Sébastien Ogier dominou a edição de 2013 do Rali de Portugal, fruto de uma performance arrebatadora. Mesmo diminuÃdo por uma infeção viral contraÃda no México, o francês esteve simplesmente imparável ao aliar a rapidez à ausência de erros. Algo que os seus principais rivais no Algarve não podem dizer, pois Mads Ostberg capotou o Ford Fiesta RS WRC logo na terceira especial, quando tinha passado para a frente do rali no troço anteriÂor e Dani Sordo bateu com o Citroën DS3 WRC
na primeira classificativa de sábado. Sem esÂtes dois adversários, a prova do francês ficou mais fácil. Mikko Hirvonen, o ‘vencedor’ morÂal em 2012, nunca demonstrou andamento para incomodar os Volkswagen, e Jari-Matti Latvala também queria sobretudo terminar no pódio para recuperar alguma da confiÂança perdida após (mais um) inÃcio de época comprometedor. Contudo, a formação alemã não ganhou para o susto quando, na manhã do último dia, os seus pilotos conheceram probÂlemas em simultâneo: O Polo WRC de Ogier, ao nÃvel da embraiagem, e o de Jari-Matti Latvala ficou mesmo sem tração dianteira, caindo para
o terceiro lugar, por troca com Mikko Hirvonen. Esta foi a 10ª vitória da carreira de Ogier e a terÂceira em Portugal, onde igualou nomes como Hannu Mikkola, Miki Biasion e Armindo Araújo, não ficando muito longe do recorde de cinÂco triunfos de Markku Alen. A bordo de um Mitsubishi Lancer, Miguel J. Barbosa surpreenÂdeu na luta entre os melhores portugueses, enquanto Bruno Magalhães era vÃtima de um tremendo azar, ficando parado a 500 metros do Estádio do Algarve, quando fazia a última ligação, com um perno da roda traseira partido.