Luca Rossetti venceu o Rali de Portugal, num ano em que a prova lusa passou esporadicamente pelo IRC, a competição que substituiu o ‘Europeu’. O ACP aproveitou para afinar a ‘máquina’…
O esquema de rotatividade que enÂtretanto voltara à s provas do WRC obrigou o Rali de Portugal a pasÂsar um ano pelo Intercontinental Rally Challenge, campeonato paralelo, criado pelo canal Eurosport, onde corriam veÃculos da classe S2000. Com sete mudanças de lÃder e outros tantos pilotos a vencerem especiais, dificilmente alguém terá deixado o Algarve com saudades do Rali de Portugal no Mundial. Os Peugeot 207 dominaram os acontecimentos e a vitória pertenceu ao italiano Luca Rossetti. Bruno Magalhães, em carro idêntico, foi o melÂhor dos lusos, garantindo o sexto lugar. No final dos primeiros sete troços, Rossetti liderava com 2.4s na frente de Vouilloz, mas três pilotos já tinÂham passado pelo comando da prova, Rossetti, Nicolas Vouilloz e Bruno Magalhães. Com o atraÂso do português, devido a uma ligeira saÃda de estrada, que o fez perder mais de três minutos, Magalhães reformulou os seus objetivos, pasÂsando a centrar-se unicamente nas contas do Nacional de Ralis. Enquanto o segundo lugar do pódio foi mudando à medida que os pilotos iam tendo problemas, o primeiro lugar perÂmaneceu imutável e no final o italiano venceu a prova portuguesa com 45.8s de avanço para Jan Kopecky, que chegou ao segundo lugar na 10ª de treze especiais. Por essa posição, passou ainda François Duval, que abandonou devido a um problema num rolamento duma roda. Dois dos pilotos que se mostraram em melhores condições de estarem também nos lugares cimeiros foram Didier Auriol, Giandomenico Basso e Freddy Loix. Subindo aos poucos na classificação, o antigo campeão mundial era já terceiro quando desistiu, a meio da segunÂda etapa. Loix ficou fora de prova por ter furaÂdo duas vezes na mesma secção. Com o triunfo de Rossetti, regressaram também os triunfos italianos ao Rali de Portugal, algo que não suceÂdia desde 1990.