Vodafone Rally de Portugal 2007: Loeb domina no regresso ao Mundial


Depois de cinco anos de ausência, o Rali de Portugal regressou ao WRC, numa prova ganha por Sébastien Loeb, o grande dominador da primeira década do Séc. XXI no Mundial de Ralis…

No final de 2006, os adeptos portu­gueses foram positivamente sur­preendidos com a notícia de que

o seu rali surgia no calendário do Mundial de 2007. Foi num ambiente de enorme entusiasmo que, o agora intitulado Vodafone Rally de Portugal, voltou a receber os melhores carros e pilotos do mundo. Apesar do susto provocado pelo despiste de Armindo Araújo ainda no shakedown, e do qual resultariam dois feridos, a prova seria marcada pelo primei­ro festival de Sébastien Loeb e do Citroën C4 WRC. O francês ainda teve a oposição de Marcus Grönholm na fase inicial, mas a partir da segun­da etapa, descolou por completo do finlandês.

Os Ford acabariam por ser penalizados devido a irregularidades na espessura do vidro traseiro do Focus, ficando os restantes lugares do pódio a cargo de Petter Solberg, em Subaru Impreza, e Daniel Sordo, no outro C4 WRC. Os Ford foram os primeiros líderes, mas no fi­nal do dia Loeb já liderava a prova, chegando ao comando no derradeiro troço. No dia seguinte, nas especiais do Baixo Alentejo, o alsaciano deu um recital de pilotagem e colocou a mar­gem em 40.5s para Gronholm, com Hirvonen a quase dois minutos. O rali estava ganho e Loeb limitou-se a controlar até ao fim da prova. Aqui ainda não era conhecida a penalização aos Ford, que com os cinco minutos averbados, caíram para a quarta e quinta posições, respetiva­mente. Dani Sordo e Petter Solberg desiludiram. O espanhol nunca conseguiu tirar partido do conhecimento do terreno que já detinha, en­quanto à volta do norueguês da Subaru criaram-se demasiadas expetativas relativamente à competitividade do novo Impreza, longe do C4 e do Focus. A sorte não quis nada com Armindo Araújo, que se estreou ao volante de um WRC, abandonando com a meta à vista. Também o regressado Rui Madeira foi vítima de irregu­laridades no turbo do Mitsubishi Lancer e a desclassificação deixou fugir o título de melhor português para Bruno Magalhães, em Peugeot 207 S2000.

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