“Todos falavam do troço de 80 Km. Mas no rali nada aconteceu”
O Mundo mudou muito nas últimas duas décadas e hoje em dia, como nunca é preciso que quem tem eventos, os faça desenrolar com a maior dose de interesse possível, porque hoje em dia a oferta é tanta que é difícil dividir o mercado do interesse das pessoas. Não há modalidade que não lute para ter mais adeptos e o WRC é só mais uma delas. Por isso, os organizadores das provas do Mundial de Ralis tentam sempre incluir nas suas provas novidades que tenham o condão de atrair mais gente às suas provas e o Rali de Portugal é bom exemplo disso. Em 2007 levou o público ao Estádio Algarve, em 2008 à baixa de Faro, em 2009 Latvala tratou de levar bem longe o nome da prova ao ‘mandar-se’ duma serra abaixo e capotar quase duas dezenas de vezes, depois veio o Fafe Rali Sprint, depois foi o troço de Almodôvar com mais de 50 Km, a super-especial de Lisboa, nos Jerónimos, o regresso ao Norte, este ano o Porto Street Stage. Sempre a inovar. Do lado de lá do Atlântico, no México, este ano foi incluído um troço de 80 Km, de que se falou imenso antes da prova, mas que não redundou… em nada.
Patrick Suberville, Diretor do Rali do México, explicou o que aconteceu… antes e depois: “Penso que foi uma boa experiência, muito complicada de colocar de pé e cara. Já tínhamos vários troços de 80 Km, mas a nossa ideia era criar algo ainda mais fantástico. Estava cansado de ouvir as pessoas falar no Rali do México só por causa da altitude e tem sido assim há 15 anos. Por isso, quisemos fazer algo diferente. E um troço de 80 Km certamente faria o trabalho, e antes da prova fez. Todos falavam do troço de 80 Km. Mas no rali nada aconteceu… Sem drama, não houve mudanças de posição, nada! Depois de 80 Km os pilotos simplesmente disseram que estavam um pouco cansados… por causa da altitude! Que anti clímax… Tanto trabalho para nada. Foi frustrante”, disse.
Martin Holmes
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