TAP Rali de Portugal 1994: Segunda de Juha Kankkunen


Dobradinha da Toyota e cinco marcas diferentes a ocuparem as sete primeiras posições, no ano em que a ‘TAP’ regressou à prova como patrocinador do evento

Ao fim de quase duas décadas de aliança, o Vinho do Porto deixa­va de ser o principal patrocinador do rali, dando novamente lugar à companhia aérea portuguesa, que voltou a emprestar o apelido ‘TAP’ à nossa prova. François Delecour partiu disposto a repetir a vitória obtida um ano antes, e na fase ini­cial do rali teve como principais adversários seu colega de equipa na Ford, Miki Biasion, e Juha Kankkunen, com o Toyota Celica, com o finlandês a surpreender pela sua rapidez no asfalto português da primeira etapa. Carlos Sainz, com o Subaru Impreza, perdia tempo a contas com uma suspensão mal afinada, tendo mais tarde tido problemas de caixa no Subaru. McRae, novamente, dava espetáculo, mas abandonou em Carvalho de Rei com prob­lemas elétricos. No início da segunda etapa, em Lousada, e tal como acontecera em 1992, o motor do Ford de Delecour calou-se e a de­sistência foi inevitável, com Kankkunen a ficar na frente de Biasion, que viria a perder o se­gundo lugar para Didier Auriol, porque com o abandono de Delecour tinha que dar pontos à Ford.

Auriol foi ganhando troços e tempo a Kankkunen, chegando ao final da 3ª Etapa a 41s do seu colega de equipa. Biasion já dista­va mais de um minuto. Em Arganil, não houve alterações na classificação, embora ainda per­manecesse a dúvida quanto ao segundo lugar, que acabou nas mãos de Auriol, que ofereceu à Toyota uma dobradinha, com Kankkunen a vencer e a passar para o comando do Mundial.

Carlos Sainz minimizou as perdas com o ter­ceiro lugar. No top 7, cinco marcas diferentes! Fernando Peres, em Escort Cosworth obteve um excelente quinto lugar, logo atrás dos pi­lotos de fábrica e, na sexta posição, ficou José Carlos Macedo, que levou o Clio Williams à vitória na novel categoria F2, com carros até 2 litros e duas rodas motrizes.

Ativar notificações? Sim Não, obrigado