Depois do êxito da primeira edição, o desafio passava por atrair um maior contingente de pilotos estrangeiros, crucial para entrar no restrito ‘clube’ dos grandes ralis internacionais
A organização montou uma verdadeira campanha com vista à promoção da prova além-fronteiras sob o lema “Outono em Portugal”, lançando um conjunto de incentivos à participação: viagens pagas para pilotos que se deslocassem ao nosso país para alinhar no rali, hotel pago para os que chegassem ao fim e 100 litros de combustível para todos os inscritos. Não é assim de estranhar que a segunda edição do TAP tenha conseguido estabelecer um recorde de 190 inscritos, máximo que ainda hoje perdura. A prova sofreu algumas alterações na sua estrutura, com partida em 12 cidades europeias, mas com a concentração em Madrid, onde foi disputada a 1ª PEC (Circuito de Jarama). 2438 Km de percurso comum, oito provas de classificação e três etapas.
O duelo entre Tony Fall, em Lancia Fulvia, e Paddy Hopkirk, em BMC Cooper, animou a edição de 68. Depois de tudo se manter muito equilibrado até ao último troço em Sintra (Alto da Mula), Hopkirk comete um erro de percurso, já depois da última classificativa e entrega de bandeja o triunfo a Tony Fall, que vence o duelo britânico, com os portugueses António Peixinho, Francisco Romãozinho e
Carpinteiro Albino a completar o top 5.
Desta forma, e já com uma forte tradição em provas de estrada, a Lancia conheceu o sabor da vitória nesta segunda edição do então Rallye Internacional TAP. Apesar da sua juventude, o caminho da prova portuguesa estava traçado e o objetivo passava por assegurar a presença de uma maior contingente de pilotos estrangeiros para que a competição entrasse para o “clube” dos grandes ralis internacionais.