TAP Rali de Portugal 1967: Vitória de Carpinteiro Albino


Das cidades onde a Transportadora Aérea Portuguesa operava, foram dez, as escolhidas pelos concorrentes, para a partida da primeira edição: Londres, Copenhaga, Munique, Amesterdão,

Frankfurt, Bruxelas, Paris, Madrid, Porto e Lisboa

Das 72 equipas inscritas, partiram 53 em direcção à cidade espanhola de San Sebastian, iniciando aí o percurso comum com 6 etapas que as levariam às arcadas do Casino do Estoril. Sintra, Montejunto, Caramulo, Lousã e Arganil integrariam o roteiro do TAP desde a primeira hora, mas, nesta altura, os troços cronometrados não tinham ainda expressão.

Os ralis decidiam-se nos sectores de ligação, em estradas abertas ao público, com apertados controlos horários e quilómetros ‘roubados’, que obrigavam os pilotos a adotar um ritmo rápido do primeiro ao último metro.

A noite assumia preponderância no horário da prova, pois havia menos trânsito e as médias de velocidade a cumprir eram mais elevadas. José Lampreia liderou na fase inicial até abandonar, deixando o comando nas mãos do jovem Jean Pierre Nicolas, que foi cabeça de cartaz da prova e cabia-lhe o papel de enfrentar uma forte concorrência nacional onde apenas faltou Manuel Gião. Pelo caminho, dos principais favoritos, também ficaram Américo Nunes, com um despiste na 1ª PEC e Carlos Faustino, este por avaria mecânica. Quanto a Nicolas, a caixa de velocidades do Renault 8 Gordini do francês não resistiu à última noite e o francês acabou a prova encostado a um dos muros da serra de Sintra. António Peixinho também passou pelo comando, mas o excesso de penalização entregou definitivamente a vitória à dupla Carpinteiro Albino/Silva Pereira, em Renault 8 Gordini. Terminaram a prova onze concorrentes.

Classificação

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