Skoda suspende produção do Fabia Rally2 evo: até nova ordem

A Skoda suspende a produção do Fabia Rally2 evo, mas os carros vão continuar a assegurar títulos. O próximo é já no Rali de Mortágua…

A indústria automóvel está mesmo com problemas de produção, mas se até aqui o desporto motorizado se tinha esgueirado entre os pingos da chuva, isso terminou agora com o anúncio da Skoda, que deixou de poder entregar carros novos já encomendados ou mesmo aceitar novas encomendas. A partir deste momento para tudo até nova ordem e a razão é simples: numa carta enviada aos clientes a Škoda Motorsport revela estar a “sentir algumas dificuldades que nos impedem de satisfazer a procura do nosso Skoda Fabia Rally2 evo. Os atuais problemas que a indústria automóvel mundial e as suas cadeias de fornecimento estão a sofrer em resultado da pandemia de coronavírus estão infelizmente a afetar também o segmento dos desportos motorizados.

Apesar dos nossos melhores esforços, a escassez de peças de produção está a tornar a produção cada vez mais difícil e, em alguns casos, impossível de construir automóveis novos. Estas dificuldades estão também a afectar a venda e distribuição mundial de peças sobressalentes para os nossos carros de ralis, uma vez que mais de 400 unidades já foram entregues aos nossos clientes. A fim de garantir que podemos fornecer os cuidados adequados aos nossos clientes atuais, fomos forçados a tomar a difícil decisão de suspender o fabrico de carros novos. Além disso, com efeito imediato, infelizmente não podemos aceitar mais encomendas de quaisquer novos carros”.

A Skoda não é a única pois com o seu novo carro, a Hyundai já tinha dito que estava com dificuldades para cumprir prazos, devido à escassez mundial de alumínio, aço, semicondutores e electrónica.

Quanto ao alumínio e aço, não sabemos, mas a questão dos semicondutores e eletrónica a culpa é totalmente de algumas marcas, pois com receio da pandemia, cancelaram imensos contratos. E o que fizeram os fornecedores? O que se esperava: arranjaram outros clientes, prenderam-se a outros contratos, agora há marcas que querem e não estão a conseguir semicondutores e electrónica. E são muitas dezenas deles em cada automóvel…