Sébastien Loeb: “Tempo inteiro? Não. Programa limitado, talvez”

Sébastien Loeb regressa ao WRC para a sua terceira prova do ano. Depois de dois ralis em que mostrou bom andamento, mas em que esteve azarado (um furo e uma saída de estrada) condicionaram os resultados. Será desta? “Eu não sei. É difícil para mim saber o que vai acontecer. Antes do México, foi ainda mais difícil. O primeiro rali depois do regresso foi complicado e, de seguida, o mesmo sucedeu no asfalto da Córsega. Espero lutar neste rali, mas visto por outro prisma, é difícil chegar aqui, seis anos depois, tirar novas notas, descobrir alguns troços. Eu darei o meu melhor. Primeiro vou tentar ter um bom feeling do carro, e depois vou pilotar como me sinto bem.” começou por dizer Loeb, que testou recentemente o Citroën C3 WRC:

“Foi um bom teste, as afinações funcionam bem no asfalto e na terra. Se estiver molhado no sábado, confesso que já passou muito tempo desde que pilotei nessas condições e com estes pneus. O primeiro dia é de terra, e espero que a posição na estrada seja boa. Preciso usar isso para estar num bom lugar para o resto do fim de semana. Vamos ver o que podemos fazer.” começou por dizer Loeb, a quem foi feita a pergunta que vale 1 milhão: Com a Peugeot a sair do WRX, poderemos vê-lo de volta no WRC com um programa limitado? Gostaria do fazer? “Eu não sabia que isso ia acontecer. Há uma ou duas semanas eu tinha a certeza que faria uma temporada completa no WRX em 2019, e agora não tenho nada. Não pensava no futuro até agora. Fiz o teste antes deste rali e não houve tempo (para pensar em qualquer coisa). Eu vou ter tempo para olhar para isso na próxima semana e tentar perceber qual pode ser o meu futuro”. Insistindo: voltaria para o WRC a tempo inteiro? “Não”. E quanto a um programa limitado? “Talvez…”

Sébastien Loeb terminou falando sobre o trio que luta pelo campeonato: “Tem sido muito emocionante. Durante muito tempo, sempre vimos eu ou o Séb (Ogier) muito na frente doutros pilotos, mas agora é uma excelente batalha e é muito difícil prever o que pode acontecer nos últimos ralis. Tudo está em aberto e é emocionante seguir este mundial….”