Markku Alen alcançou em Portugal o seu segundo triunfo, que foi também o primeiro do carro que mais vezes venceu em Portugal, o Fiat 131 Abarth, ex-aequo com o Lancia Delta Integrale
Ser o melhor rali significava atrair ainda mais inscritos e maior meÂdiatismo. Ao receber o galardão de Melhor Rallye de Mundo no ano anterior, a organização assistia ao crescente mediatismo do rali, refletindo-se isso mesmo na dimensão da lista de inscritos. A extensão da prova também aumentou, com a introdução de uma etapa percorrida exclusivamente em solo minhoto.
A Fiat, que estreara, meses anÂtes, a sua nova arma para os ralis, o 131 Abarth, trouxe até nós três equipas oficiais, encabeçaÂdas por Markku Alen, à s quais se juntou Jean Claude Andruet, inscrito pela Fiat France. Ford e Toyota foram as três marcas oficiais que se apresentaram à partida da edição de 1977 do Rali de Portugal Vinho do Porto, mas das 117 equipas que se apresentaram à partida nenhuma reuniu mais protagonismo que a de Markku Alen, que só chegou ao comando do rali na terceira e últiÂma etapa após Ari Vatanen – que tinha ascenÂdido à liderança a meio da primeira etapa – se ter despistado, colocando o Ford Escort fora de estrada já depois da tomada de tempo do troço da Lapa, deixando dessa forma o caminho livre para Alen assegurar o segundo triunfo quanÂdo tinha já mais de três minutos de vantagem.
Sorte? Sem dúvida, a sorte, por vezes, tamÂbém se constrói e foi Alen e não outro qualquer que estava à hora certa no lugar certo. O outro Escort, de WaldegÃ¥rd, ainda ameaçou Alen, mas furou em Arganil e apenas conseguiu roubar o segundo posto a Ove Andersson, já na noite de Sintra. Meqepê voltou a ser o melhor piloto nacional, levando a melhor sobre o outro Opel Kadett de Franz Wittmann.