Rali de Portugal, PE15: Sébastien Ogier com boa vantagem para o último dia

Thierry Neuville atacou forte na derradeira especial de hoje, Amarante 2, mas recuperou ‘apenas’ 6.2s a Sébastien Ogier, que desta forma vai para o último dia de prova com uma boa vantagem, que no entanto não é totalmente confortável, pois faltam cerca de 42 quilómetros cronometrados, as duas passagens por Fafe, Luílhas e Montim. Um bom espetáculo em perspetiva para o último dia de prova. Em condições normais o avanço do francês da M-Sport será suficiente para vencer, mas não há ninguém que aposte todo o seu dinheiro na questão:  “Sim, não foi mau e sinto-me satisfeito ao fim deste terceiro dia. Não andei agora muito forte, porque o piso estava um pouco duro no final. Penso que geri muito bem os pneus. Estou contente com a vantagem que consegui até ao fim do dia de hoje. Amanhã terei que acabar o trabalho, mas não posso baixar os braços até final. Vamos aproveitar para desfrutar dos troços de Fafe e espero não ser alcançado”. disse Ogier.

Resta saber se Thierry Neuville vai atacar ou contentar-se com mais um bom resultado em termos de campeonato, pois ao fim ao cabo o resultado permite-lhe passar para segundo do Mundial, logo atrás de Ogier, isto quando faltam ainda imensas provas: “Correu-me bem esta classificativa. Tinha dois pneus duros à frente e macios na traseira, mas tive algumas atravessadelas. Agora… vamos ver o que fez Ogier, saber como estão os seus pneus e ainda se ele fez melhor tempo que nós”, disse o belga.

Com Dani Sordo, terceiro classificado, a perder 22 segundos neste troço, fica claro que o vencedor vai ser Ogier ou Neuville, ficando por saber se o espanhol vai conseguir manter o pódio, que a acontecer iguala o seu melhor resultado do ano, na Córsega, mas agora em pisos de terra, que não são o seu forte:  “Não toquei em nada, garanto, mas não sei porque é que o carro está assim, com o eixo traseiro dobrado”.

Ott Tanak já subiu ao quarto lugar, pois passou Craig Breen neste troço: “O carro estava bom, mas não imprimi um ritmo demasiado forte. Fiquei satisfeito pela forma como tudo me decorreu nesta segunda passagem. A partir de agora iremos desfrutar a fazer uma boa prova”.

#3, Evans/Barritt: “Não fiquei satisfeito com o erro cometido da parte da manhã. Agora, de tarde, as coisas correram melhor. De um modo geral, foi um dia duro”.

#7, Meeke/Nagle: “Estivemos bem nestas classificativas o ano passado, mas desta vez isso não aconteceu. Talvez agora eu não estivesse com a mesma confiança”.

#8, Breen/Martin: “Não acabámos o dia com o jogo de pneus que pretendíamos e que temos montados atrás estão completamente destruídos. Foi um dia complicado”.

#9, Lefebvre/Moreau: “Havia muito pó na estrada. Agora de tarde já fui melhor e isso deu-me uma grande confiança. Nada que se compare com o dia de ontem”.

#10, Latvala/Anttila: “Fui-me sentindo melhor ao longo do dia, mas claro que ainda não estou a 100%. Evoluímos o carro para as segundas passagens, designadamente ao nível da suspensão, pois a equipa fez um excelente trabalho. O carro agora está muito bom”.

#11, Hanninen/Lindstrom: “Não sei o que aconteceu ao Lappi, mas foi bom para nós ele deixar-nos passar”.

#12, Lappi/Ferm: “Numa zona de terra macia não consegui manter o carro da direção correta, escorregou e saí. Bati num muro”.

#14, Ostberg/Floene: “Houve mudanças para a tarde, depois do desafio matinal, mas, para ser honesto, ainda não me sinto confiante ao nível do tipo de pneus. Estou a utilizar váriostipos e torna-se complicado conseguir um bom equilíbrio do carro, tanto na parte dianteira como na traseira”.

#15, Al Qassimi/Patterson: “Esta manhã utilizámos uma afinação do caro muito dura e isso causou-nos bastantes dificuldades. Agora guiei com com mais cuidado”.

#21, Prokop/Tománek: “Não houve qualquer problema, a estrada estava limpa e só na parte final havia algumas pedras”.

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