Continuando na senda de ‘fazer’ diversas versões do Rali de Portugal, para provar que poderíamos ter, perfeitamente, quatro ralis do WRC totalmente diferentes em Portugal, e mesmo sem verificar com demasiado detalhe se todas as versões ainda seriam possíveis, depois de ontem termos ‘ficcionado’ um Rali de Portugal em linha e totalmente em asfalto, hoje temos um segundo rali em linha, mas que seguiria o que era no passado os dois últimos dias de prova, do Douro para baixo. Para amanhã vão ficar a terceira e quarta versões, uma entre Fafe/Cabreira/Amarante e um segundo na zona do Porto, Viana do Castelo/Caminha e Ponte de Lima.
Neste segundo rali em linha, agora de Norte para Sul, o arranque dar-se-ia em Vila Real, e logo com um Vila Real Street Stage. Se necessário fosse, em parte do mítico circuito. Tendo em conta a variedade de troços, nem sequer seria necessário ‘segundas passagens’, começando logo por Lamego, na Serra das Meadas. Mais a sul, Covelo de Paiva, Mões e Viseu, que juntava muita gente.
Daí os concorrentes fariam o troço do Ladário – Oliveira de Frades, dirigindo-se depois para a Aguieira e Mortágua. Note-se que falamos sempre de versões que já foram utilizadas no Rali de Portugal, mas sem saber se estariam ainda em condições de se repetirem. É natural que muitos percursos tenham mais asfalto. O que se pretende aqui não é fazer um rali para o ACP, mas sim, dar exemplos tendo em conta o que existiu no passado. O primeiro dia de prova estaria terminado em Arganil.
No segundo dia, os concorrentes saíam de Arganil e dirigiam-se para Alvôco das Várzeas, daí para o Piódão, mais acima, Malhada Chã. Vinham almoçar a Arganil, fariam o troço Arganil-Côja, depois do Salgueiro-Lomba e por fim, Góis, por exemplo a versão do ano passado. O segundo dia estava terminado.
No terceiro dia, os concorrentes arrancavam da Lousã e terminavam no Estoril. Como? Começavam com o troço de Lousã-Relvas, depois a mítica Candosa, daí mais para sul: Pescansecos, Pampilhosa da Serra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e por fim os memoráveis Abrantes e Coruche.
Seria um rali em linha, de Norte para Sul. Para amanhã as duas versões totalmente nortenhas, do eixo Fafe/Cabreira/Amarante e Porto/Viana do Castelo/Caminha e Ponte de Lima. Nunca nos esquecendo, que se fosse preciso, o Algarve, que foi uma excelente ‘casa’ para o Rali de Portugal entre 2005 e 2014. Uma década que não esquecemos, pois devolveu o Rali de Portugal ao WRC.
ITINERÁRIO
DIA 1 Vila Real/Arganil
PE1 Vila Real Street Stage 4,5
PE2 Lamego 17,5
PE3 Covelo de Paiva 1 15,5
PE4 Mões 15
PE5 Viseu 26,5
PE6 Ladario – Oliveira de Frades 11,22
PE7 Aguieira 23,13
PE1 Mortágua 17,15
DIA 2 Arganil/Lousã
PE10 Alvôco das Várzeas 10,42
PE10 Piódão 24,78
PE10 Malhada Chã 21,25
PE10 Arganil – Coja 20,8
PE10 Salgueiro – Lomba 10,35
PE10 Góis 18,78
Lousã/Estoril
PE10 Lousã – Relvas 20,51
PE10 Candosa 6,74
PE10 Pescansecos 11,4
PE10 Pampilhosa da Serra 12,9
PE10 Figueiró dos Vinhos 10,31
PE10 Pedrógao Grande 10,76
PE10 Abrantes 15,3
PE10 Coruche 20,3
TOTAL 377,3 Km