Rali da Sardenha: Dos ralis mais duros para os pneus

Realiza-se no próximo fim de semana a sétima de 13 provas que constituem o calendário deste ano do WRC, um evento difícil e em que partir na frente no primeiro dia será bem mais complicado do que nas provas anteriores. Para além disso, as características globais dos pisos, fazem desta prova umas das mais difíceis do ano para os pneus.

A prova realiza-se numa grnade maioria de estradas estreitas e sinuosas, há locais em que a largura pouco mais dá do que para um carro, bermas com arbustos, árvores e rochas e com pouca aderência devido à espessa camada de poeira que cobre o piso, as especiais exigem precisão e precaução ao volante.

A exatidão das notas de navegação são vitais dada a forte componente técnica das estradas, até porque há muito poucas mudanças em relação ao ano passado. A maioria das alterações são em pequenos troços e apenas a especial de Castelsardo (14,37 km), que será disputada na sexta-feira, é completamente nova. No sábado, os participantes vão enfrentar o maior desafio do fim de semana, com quase 150 km de especiais cronometradas e as longas especiais de Monti Di Alá (28,52km) e Monte Lerno (28,89 km), que serão disputadas duas vezes, antes do sprint final no domingo, que terá como pano de fundo o Mar Mediterrâneo.

Com as suas estradas de pisos firmes, limpas de terra solta e areia e sem sulcos, a que se juntam temperaturas elevadas – especialmente à tarde – o Rally Italia Sardegna é provavelmente o mais duro para os pneus de todo o WRC. Estes fatores fazem com que seja quase certo que as equipas vão ter de montar pneus duros para as segundas passagens.

Da parte da manhã, contudo, as equipas geralmente optam por combinações de pneus com base na sua posição na ordem de partida, sendo que precisam de mais aderência se tiverem de lidar com os pisos mais escorregadios que esperam os primeiros pilotos a sair para a estrada.

Do ponto de vista da mecânica, o calor e a grande quantidade de poeira presente nas Especiais, que pode entupir as abas de ventilação e os extractores de ar, exigem à equipa técnica um atenção especial aos diversos níveis de temperatura registados no motor e nos sistemas hidráulicos, de forma a prevenir quaisquer riscos de sobreaquecimento.

Horário

DIA 1 – QUINTA-FEIRA, 7 JUNHO

08h00: Shakedown (Olmedo – 3,51 km)

17h00: Partida (Alghero)

18h00: ES 1 – Ittiri Arena Show (2,00 km)

19h00: Parque Fechado (Alghero)

DIA 2 – SEXTA-FEIRA, 8 JUNHO

06h30: Assistência A (Alghero – 19′)

08h33: ES 2 – Tula 1 (22,12 km)

09h49: ES 3 – Castelsardo 1 (14,37 km)

10h38: ES 4 – Tergu – Osilo 1 (14,14 km)

11h48: ES 5 – Monte Baranta 1 (11, 46 km)

12h43: Assistência B (Alghero – 30′)

15h01: ES 6 – Tula 2 (22,12 km)

16h17: ES 7 – Castelsardo 2 (14,37 km)

17h06: ES 8 – Tergu – Osilo 2 (14,14 km)

18h25: ES 9 – Monte Baranta 2 (11, 46 km)

19h00: Flexi Assistência C (Alghero – 45′)

DIA 3 – SÁBADO, 9 JUNHO

05h55: Assistência D (Alghero – 15′)

08h38: ES 10 – Coiluna -Loelle 1 (14,95 km)

09h32: ES 11 – Monti Di Alá 1 (28,52 km)

10h11: ES 12 – Monte Lerno 1 (28,89 km)

13h02: Assistência E (Alghero – 30′)

14h10: ES 13 – Cittá Di Ittiri – Coros (1,42 km)

16h08: ES 14 – Coiluna -Loelle 2 (14,95 km)

17h02: ES 15 – Monti Di Alá 2 (28,52 km)

17h41: ES 16 – Monte Lerno 2 (28,89 km)

18h12: Flexi Assistência F (Alghero – 45′)

DIA 4 – DOMINGO, 10 JUNHO

07h45: Assistência G (Alghero – 15’)

08h45: ES 17 – Cala Flumini 1 (14,06 km)

09h38: ES 18 – Sassari -Argentiera 1 (6,96 km)

11h12: ES 19 – Cala Flumini 2 (14,06 km)

12h18: ES 20 – Sassari -Argentiera 2 Power Stage (6,96 km)

13h15: Assistência H (Alghero – 10’)

14h15: Chegada / Pódio Final (Alghero)