Rali da Córsega: Sébastien Ogier supera Kris Meeke na primeira classificativa

Sébastien Ogier começou da melhor forma o Rali da Córsega, não dando hipóteses aos rivais no primeiro troço. O francês dominou a primeira passagem por Acqua Doria – Albitreccia, 49,72 km intensos de um dia que será marcado por cinco longas especiais.

“Não foi fácil encontrar um bom ritmo. Penso que as minhas notas eram algo lentas, acabando por influenciar o meu ritmo. Mas num rali tão longo talvez tenha sido melhor desta forma!”, disse o tricampeão à chegada.

Com todos os pilotos do WRC a partirem para o loop da manhã com cinco pneus duros da Michelin, a diferença esteve no ‘braço’, mas Kris Meeke, em excelente momento de forma, não se encontra muito atrás, a 4s – um excelente resultado considerando que fez um pião. O britânico descreveu assim a sua prestação: “Fiz um pião num gancho perto do final do troço. Mas consegui regressar ao meu ritmo de imediato e este tempo é bom numa estrada suja”.

Já Dani Sordo foi “o melhor dos outros”, e da Hyundai, a 4,8s do líder: “Satisfeito com o meu tempo. Passei um mau bocado com os travões no final e o carro estava a fugir muito de frente. Mas o tempo é bom”.

Atrás deles ficaram Thierry Neuville, Hayden Paddon, Craig Breen e Jari-Matti Latvala. “Não consigo encontrar a linha perfeita já que estou a ter algumas dificuldades com a subviragem. Estou surpreendido. Temos que verificar o acerto do carro e os pneus”, disse o belga, a 8,8s.

Com dificuldades nas notas, o colega de equipa Paddon ficou a 15,1s: “Foi uma boa classificativa. Tive algumas dificuldades com as notas já que eram algo inconsistentes. Mas pensava que o meu tempo seria mais lento, por isso não foi assim tão mau”.

Craig Breen ficou em 6º, a 17s, na primeira vez que faz um rali de asfalto com o Citroën C3 WRC: “Foi uma espécie de acordar para a realidade. Tive dificuldades em encontrar um ritmo e dei cabo dos pneus no início. Tive que esperar que voltassem a surtir efeito”.

Jari-Matti Lavala, que nos últimos anos melhorou muito em asfalto e venceu a prova em 2015, ficou a uns distantes 18,1s, mas não pareceu nada preocupado no final do troço: “Não encontrei o melhor ritmo e comecei a melhorar perto do final do troço. Sei que sou capaz de fazer melhor. Fui demasiado cauteloso nesta classificativa”.

Andreas Mikkelsen, que partiu logo atrás de Ogier, foi 20.4s mais lento do que o seu colega de equipa, justificando o tempo menos positivo com um problema no pé: “Tudo estava a correr bem até que pé esquerdo adormeceu com algumas vibrações. Não tive um bom feeling com os travões.”

Mads Ostberg terminou a distantes 31,5s, mas revelou estar a alterar a sua condução no asfalto: “Não correu mal. Estou a tentar mudar o meu estilo de condução no asfalto. O sentimento é completamente diferente, mas estou a tentar fazer algo a que não estou habituado. Este é um projeto que vou continuar por muito tempo. É apenas o início”.

Já Camili acabou por ficar em 10º, a 37,2s de Ogier: Queria apenas chegar ao fim da classificativa. É o início do rali e não quero problemas”.

Ott Tanak teve um péssimo arranque, em 11º, a 54,1s de Ogier. “O que posso dizer? Estou a tentar, mas sem qualquer precisão…”