Armindo Araújo realizou nos difÃceis pisos algarvios uma estupenda exibição, antecipando a sua ‘candidatura’ aos tÃtulos que conseguiria nos
anos seguintes…
Em 2006, o sucesso bateu de novo à porta do rali português, mas desÂta vez a vertente competitiva regÂistou ainda maior emoção com a espetacular exibição de Armindo Araújo. LÃder incontestado da primeira à última especial, o piloto da Mitsubishi apresentou no Algarve a sua candidatura a voos mais altos, tal como a prova organizada pelo ACP. Sem apelo nem agravo, remeteu as estrelas convidadas para segundo plano e somou a terceira vitória, em quatro anos, no Rali de Portugal. Apesar das difÃceis condições atmosféricas, Araújo bateu vários pilotos de nomeada, como Janne Touhino, Patrik Flodin, Daniel Carlsson, Markko Martin e Miguel Campos. Aava levou o Suzuki Swift à vitória na categoria S1600, depois do triunfo de Dani Sordo em Citroën C2 no ano anterior. Curiosamente, o espanhol pilotaria o carro zero em 2006, nada menos que um Xsara WRC, escolhido propositadamente pela organÂização com o objetivo de aferir a adequabilidade dos troços à categoria rainha da modalidade. Foi nesta prova que Armindo Araújo mostrou ter classe mundial, e no final da primeira etapa, Martin acumulava já minuto e meio de atraso, e Carlsson, quase dois. Por força de tamanha superioridade, Armindo reduziu claramente o ritmo, preocupando-se sobretudo em não se deixar surpreender pelos pisos traiçoeiros. Martin abandonou com três furos e o interesse do rali passou para a luta pelo segundo lugar, enÂtre Tuohino e Flodin. Carlsson teve problemas de transmissão no segundo dia, mas ainda foi a tempo de roubar a quarta posição a Miguel Campos, segundo melhor português no final. Fernando Peres, na estreia do Mitsubishi Lancer Evolution IX, nunca se conseguiu adaptar à s condições da estrada, sendo inclusivamente batido pelo melhor classificado da categoria S1600, passando Bruno Magalhães já perto do final da prova.