Novo Toyota Yaris GR Rally2 estreia-se: o ADN é perfeito, o resto logo se vê…
Esta é a primeira vez que o novo Toyota Yaris GR Rally2 se vai ‘confrontar’ com a concorrência, mas a verdade é que isso sucede numa prova em que é difícil tirar grandes conclusões, ainda que se possa sempre ficar com uma ideia do que pode valer o carro.
O Rali de Monte Carlo é uma prova muito ingrata para isso, porque são maioritariamente as escolhas certas ou erradas de pneus que fazem a diferença. Escolher pneus para um loop de troços cria diferenças significativas e por isso é mais difícil identificar bem as valências ou problemas de cada carro. Claro que com o terreno seco fica mais fácil, mas nunca será uma prova a definir desde logo a valia, embora esta ‘regra’ tenha exceções.
quando o VW Polo WRC de Sébastien Ogier venceu a PE1 do Rali de Monte Carlo de 2013, pelo menos soube-se que o carro nasceu bem, porque bater Sébastien Loeb em Citroën C3 WRC não era para qualquer carro, e no fim do ano era claro a vali do carro que venceu 10 das 13 provas do ano.
Agora, a Toyota é a novidade nos RC2, e Sami Pajari o seu piloto mais destacado, o que poderá suceder é para já uma incógnita, sendo certo que não se espera nada de extremos. Nem muito bom, nem muito mau. O que não quer dizer que não aconteça…
A verdade é que os diversos RC2 não têm andamento muito díspares, é muito mais o feeling e o gosto de cada piloto nos melhores ou piores pontos de cada carro que fazem a diferença e neste ponto é curioso perceber como uma equipa que só está habituada a ‘fazer’ carros super performantes se saiu a fazer um carro que deve ser guiado por ‘pilotos’ e ‘gentleman drivers’ e ser bom para todos. É aqui que está o segredo dos RC2 e para já é a Skoda que tem a chave do cofre. Mas ver como será daqui para a frente.
Certo é que se os mesmos carros fossem guiados pelos mesmos pilotos o WRC2 seria ainda mais equilibrado do que é porque as diferenças dos carros são menos que as diferenças dos pilotos: “Todos os carros são um pouco diferentes”, disse ao Dirtfish. “Há sempre algumas coisas específicas sobre cada carro, mas com certeza o Skoda era realmente um carro muito bom e com a minha experiência, já pude ver que o Toyota é também muito bom, fácil de guiar e muito lógico. Mesmo na primeira vez, foi fácil simplesmente entrar no carro e sentir-me muito bem e confortável já desde os primeiros quilómetros.”
Pelo menos de uma coisa estamos convictos. Se a estreia fosse na Córsega, com as suas 10.000 curvas, acreditamos que o Yaris seria um caso sério, pois de tudo o que já ouvimos e vimos, a agilidade é um dos seus pontos fortes…
FOTO Facebook Sami Pajari
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