Multiplicam-se candidatos a entrar no WRC

A França está a reposicionar-se para um eventual regresso ao Mundial de Ralis. Recentes declarações do novo presidente da FFSA, Pierre Gosselin, trouxeram o tema à tona e, como seria de esperar, o Promotor do WRC, perante qualquer novo evento com vontade de entrar, no mínimo, convida-os para uma reunião para afirmar que o WRC é a melhor competição deste mundo e arredores…
Com exceção de uma eventual super-especial do Rali de Monte Carlo, todos os troços da prova realizam-se em França. Durante muitos anos, mais precisamente 40, a Córsega, que pertence a França, fez parte do Mundial de Ralis, a última vez em 2019. Pouco antes disso, a Alsácia, terra natal de Sébastien Loeb, foi o Rali de França entre 2010 e 2014, mas os franceses, ainda assim, querem voltar com uma prova que dificilmente será na Córsega, e muito menos na zona onde se realiza o ‘Monte’.
Como bem sabemos, será o dinheiro a fazer a diferença, portanto resta agora esperar para ver o que vai suceder no futuro próximo ao WRC, porque, segundo o Promotor, se não fosse demasiado oneroso para os atuais construtores fazer mais do que 14 provas, facilmente chegariam às 20, tantos são os países com vontade de entrar.
Como se sabe, o calendário do Mundial de Ralis está a ser expandido com novos destinos e regressos de provas. Este ano entram as Canárias, Arábia Saudita e Paraguai, mas há possíveis estreias ‘brevemente futuras’. Os Estados Unidos da América do Norte, com um evento-teste planeado para junho de 2025 no Tennessee, têm o objetivo de integrar o calendário em 2026. A China é mais um desejo do promotor do que dos chineses: o promotor continua interessado em levar o WRC para este mercado asiático.
A Argentina não se realiza desde 2019 e, apesar de passar atualmente por desafios políticos e financeiros, continua a ser uma opção desejada pelo promotor para futuras temporadas. A Irlanda ou Escócia estão em cima da mesa há algum tempo, pois o Reino Unido procura recuperar uma prova no WRC, já que também desde 2019 que a Grã-Bretanha não recebe o WRC.
Como sempre, há outros destinos em análise. A Croácia pretende regressar, a Polónia teve recentemente a sua oportunidade, mas o público estragou tudo.
O Promotor do WRC está claramente a tentar expandir-se para novas regiões, com foco em mercados emergentes como a América do Sul, Ásia e Médio Oriente, enquanto tenta equilibrar as provas tradicionais na Europa, mas essa é uma questão importante. Será só o dinheiro a determinar, ou, tal como na Fórmula 1, há provas que fazem parte da espinha dorsal do Promotor que o WRC não quererá perder?
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E construtores?
Nada….