Michael ‘Beef’ Park morreu há 19 anos


Numa altura em que ainda perseguia a quinta posição, numa luta que travava com Harri Rovanpera, Markko Martin saiu de estrada violentamente, acabando o seu navegador, Michael Park, por não sobreviver aos ferimentos do embate. Tudo aconteceu na 15ª classificativa, do Rali da Grã-Bretanha de 2005, na primeira passagem por Margam, quando o estónio da Peugeot perdeu o controlo do 307 WRC numa zona muito rápida, não evitando uma árvore que atingiu com violência a porta do lado direito do carro, o que se revelou imediatamente fatal para as hipóteses de sobrevivência de Park. Apesar da assistência médica não ter demorado a chegar ao local, nada já havia a fazer para salvar a vida ao navegador.

Perfil de campeão

Michael Park tinha uma carreira recheada de sucessos. Depois de se ter iniciado ao como batedor de Richard Burns e de Colin McRae (ao lado de David e Mark Higgins), o navegador, na altura com 39 anos, teve a sua maior oportunidade quando passou para o banco do lado direito do Toyota Corolla guiado por Markko Martin no Mundial de 2000. Depois veio então o seu primeiro contrato “oficial”, sempre ao lado de Martin. Primeiro com a Subaru, em 2001, e depois com a Ford, equipa com quem alcançou em 2003 duas vitórias no Mundial, a que acrescentou mais três no final do ano seguinte. Na temporada de 2005, o navegador nascido em Herefordshire, e que os muitos amigos amavelmente apelidavam de “Beef”, vestiu então a “camisola” da Peugeot e tinha nesse ano o recorde de provas consecutivas sem abandonos. Sempre bem disposto, Park costumava dizer que o seu melhor resultado era “o próximo”. Casado com Marie e pai de duas crianças, William e Victoria, deixou um vazio difícil de preencher no Campeonato do Mundo de Ralis. Veja aqui um singelo tributo.

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