Médias de 140km/h na ’ementa’ do WRC
Depois do que se viu no Rali da Suécia em termos de média horária em alguns troços, os responsáveis do Rali da Finlândia e da FIA franziram o sobrolho, pois sabem que na prova finlandesa as coisas vão ‘piar mais fino’. A FIA ainda não reescreveu – leia-se alterou os regulamentos, e por isso médias de 130km/h estão em cima da mesa. Nesse contexto, os responsáveis do Rali da Finlândia já admitem que chicanes artificiais podem ser a única resposta apesar dos protestos dos pilotos. Os organizadores da prova finlandesa estão a estudar pequenas alterações nos troços nas partes mais sensíveis, tentando encontrar caminhos que possam ligar dois pontos, ou zonas rápidas, se preferir, com percursos muito mais sinuosos, de modo a baixar a média dos troços. Os pilotos detestam as chicanes artificiais, mas a solução pode estar na possível existência desses percursos.
De acordo com o primeiro esquema de troços, a prova parece estar a preparar-se para ser mais rápida do que nunca: “Em Ouninpohja, se não acrescentarem a parte lenta no final, não me admirava nada que venham a haver médias de 140km/h”, disse Jari-Matti Latvala. A Finlândia não é o único rali com problemas, já que os alemães também se mudaram para Bosen, uma zona com estradas bem diferentes das habituais. Basicamente, esta não é uma questão nova, e se no passado todas estas questões de segurança eram simplesmente ignoradas, contudo, com o “evoluir da civilização” deixou de ser aceite que se arrisque demais a este nível. Claro que muita gente vai voltar com a velha história do “dantes é que era”, mas a verdade é que o mundo evoluiu e não há nada a dizer contra quem pretende manter o espetáculo e afastar – o mais possível – o risco. Agora só resta o Rali da Polónia, que também tem problemas a este nível. Na verdade os ralis e estes novos carros continuam a dar grande espetáculo sem que tenham que fazer médias de 140 Km/h nos troços. Se existirem muitas zonas rápidas, mas minimamente seguras, não vem daí grande mal ao mundo, mas de certeza que rodar várias vezes num troço acima dos 200 Km/h, sempre com enormes árvores ao lado não é muito agradável…
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