Martin Holmes celebra 500º rali em Portugal

À partida, este número parece estar associado a um fabricante de automóveis ou pneus. Nada mais errado. Existe um homem que assinala no Rali de Portugal a impressionante marca de meio milhar de presenças em provas do WRC. Trata-se do jornalista Martin Holmes!

Desde 1975, o decano jornalista tem sido presença assídua nos ralis do Mundial e, em algumas dessas presenças, chegou a participar como navegador, ao lado de nomes como Andy Dowson ou Jean Ragnotti. Holmes colabora com o AutoSport desde o nascimento da publicação, em 1977, numa altura em que conciliava a escrita com a fotografia. Os menos novos lembrar-se-ão de o ver na berma da estrada a disparar com duas máquinas fotográficas em simultâneo.

Para celebrar a efeméride, o ACP, na pessoa do seu presidente, Carlos Barbosa, ofereceram ao jornalista britânico uma placa comemorativa. Holmes não escondeu a emoção no momento da homenagem, salientando a forma como sempre foi recebido em Portugal, e como Carlos Barbosa e a sua equipa têm trabalhado em prol da modalidade.

Carlos Barbosa: “Desde miúdo que leio os seus textos e penso que é fantástico que festeje na 50ª edição do Rali de Portugal a sua 500ª prova do WRC. Foi sempre um grande amigo de Portugal  no regresso do rali ao Campeonato do Mundo, portanto temos aqui uma prenda simbólica. Diz ‘Martin Holmes, 500º Rali do WRC, Rali de Portugal'”.

Martin Holmes: “Quero apenas dizer que é um prazer voltar a Portugal. Tenho aqui muitos amigos e o país é maravilhoso, e ainda mais maravilhoso por ser tão propício à realização de ralis. Não acredito que alguma vez tenha vindo a Portugal sem levar comigo uma memória. Quero agradecer a todos os que sempre me receberam tão bem, e ao Sr. Barbosa, por ele e os seus colegas da FIA fazerem do campeonato algo que valha a pena acompanhar e de que nos possamos orgulhar. De todas as vezes que nós, jornalistas, nos queixamos de algo que correu mal ou está mal, existem cem coisas que nunca teriam corrido bem sem o bom trabalho da FIA.”

Nuno Branco e André Bettencourt Rodrigues