Lancia 037 Rally (1982-1986): O ícone dos ralis
Lancia Rally 037 ou Rally 037 rally: não interessa para nada como ele é chamado. Ou conhecido. O que interessa, isso sim, é que ele é um (para muitos, ‘O’) ícone. Nos ralis e, por vezes, até nas pistas. Numa altura em que se voltou a falar muito ‘dele’, devido ao filme Race to Glory, que conta a história do Mundial de Ralis de 1983 quando um pequeno carro de duas rodas motrizes bateu os poderosos Audi, recordamos a história do mítico carro de ralis.
Senhoras e senhores, eis o Lancia Rally 037. Nasceu da intenção dos responsáveis do Grupo FIAT em contrariar o perigoso ascendente que o Audi Quattro, com a sua tração às quatro rodas, estava a ganhar no WRC. Nessa altura, início dos anos 80, o FIAT 131 Abarth Rally, embora ainda conseguisse vencer provas, já não tinha argumentos capazes de lutar sempre com o carro germânico. Então, nasceu a ideia de um novo carro.
Coube à Lancia a tarefa de encontrar esse carro. Na realidade, a ideia não era contrariar o poderio dos Audi Quattro em todo o terreno. Bastava, isso sim, que o novo carro pudesse bater-lhe o pé em locais específicos, como as estradas em asfalto da Córsega ou, caso São Pedro, ajudasse, no Monte Carlo. Para um especialista nesse tipo de mecânica, a tração traseira ainda tinha muito que dar!
Então, tendo como base o belo Beta Monte Carlo, a Lancia desenvolveu um puro-sangue, capaz de bater os Audi onde houvesse asfalto – mas também, com argumentos suficientes para não perder muito tempo nos locais em que não se sentia tão à vontade. Nasceu assim o Lancia 037 Rally – também conhecido como Lancia Rally 037 e, menos, Lancia 037 ou Lancia-Abarth 037. Era surpreendentemente semelhante, nas suas linhas agressivas, ao famoso Stratos HF. E, logo em 1983, fez história: tornou-se o último modelo com tração traseira a vencer o WRC, com 118 pontos (mais dois que a Audi). Ao cabo e ao resto, bem à imagem do que, precisamente a Audi, no ano anterior, 1982, tinha feito – então, ser a primeira marca a vencer o WRC com um carro de tração total (4WD, ou AWD), o Audi Quattro.
Um projeto do coração
Apresentado na sua versão definitiva, a 2 de maio de 1982, no 59º Salone dell’Automobile di Torino, o Lancia 037, na sua versão estradal, era um projeto do coração. Belíssimo, recolheu imediato sucesso: um desportivo de raça com um coração de 2.0 litros a bater no interior, 16 válvulas e quatro cilindros, sobrealimentado por um compressor volumétrico, ali bem à vista de todos, coberto por uma tampa de vidro, coisa incomum num carro de série. A fazer lembrar certos… Ferrari!
Era potente, como poucos carros de estrada dessa altura: envenenado pelo escorpião da Abarth, o coração tinha 205 cv, acelerava dos 0 aos 100 km/h em menos de 7 s, e punha-se num piscar de olhos a mais de 220 km/h. Uma verdadeira bomba!
Teve o nome de código de “SE037” e teve no engenheiro Sergio Limone a sua “alma mater”. Foi ele quem escolheu o “design” arrojado e foi ele quem escolheu a sobrealimentação por compressor, pois não havia tempo para desenvolver um motor competitivo com turbo, em pouco tempo. Os primeiros esboços foram apresentados em julho de 1980 – e, seis meses apenas mais tarde, em dezembro, o primeiro protótipo já funcionava, percorrendo a toda a velocidade a pista do aeródromo de Corso marche, nos arredores de Turim!
Ainda mal tinha formas – e elas foram confiadas aos estúdios de Pininfarina, que tinha dado corpo, literalmente, a outros ícones da Lancia, como o Aurelia B20, o B24 ou o Gamma Coupé. O primeiro protótipo, já chamado 037, não foi aceite – era demasiado parecido com o Beta Monte Carlo, cuja célula mecânica adotara. Mas tudo foi sendo, ponto por ponto, bem composto. Até que, a 21 de abril de 19i82, o primeiro Lancia Rally 037, vestido de Rosso Corsa, desfilou na “passerelle” de Turim, obtendo logo aí a sua primeira vitória: tornou-se de imediato o Rei da exposição! Uma semana mais tarde, foi a vez da sua versão definitiva…
Para ser homologado em Grupo B, era preciso construírem-se 200 unidades. Nada de mais: a Lancia depressa fez 220 carros, sob o nome de “Montecarlo Corsa”. Para inglês ver… Ou melhor, francês, pois então a FISA era dominada por um francês.
CARATERÍSTICAS TÉCNICAS (GRUPO B)
Carroçaria: 2 portas, coupé, em resina de poliéster reforçada, com fibra de vidro e retardante ignífugo; Motor: central, longitudinal; 4 cilindros em linha; Cilindrada (cc): 1.995/2.111 (última versão); Potência (cv/rpm): 255 – 280/8.000; 310 – 325/350 (últimas versões); Diâmetro x Curso (mm): 84 x 90/85 x 93 (segunda versão); Binário Máx. (Nm/rpm): 299/5.000 – 333/5.500 (segunda versão); Turbo: sistema Abarth Volumex com pressão entre 0,60 e 0,90 bars: segunda evolução: 1 bar; Distribuição: Dupla árvore de cames à cabeça, 4 válvulas por cilindro; 16 v.; Transmissão: Tração traseira; Caixa ZF modificada de 5 velocidades + MA; Diferencial autoblocante ZF-Abarth; Suspensões: Frente – independente, triângulo duplo, molas, amortecedores Bilstein a gás, barra anti rolamento; Atrás – Idêntica à dianteira, mas com duplos amortecedores e sem barra anti rolamento; Travões: Discos Brembo-Abarth às quatro rodas com pinças em liga; Direção: Pinhão e cremalheira: Ignição: indução eletrónica Marelli AEI 200 A; Dimensões (mm): Comp./Larg-/Alt. – 3.890/1.850/1.240; Distância entre eixos (mm): 2.440; Peso (kg): 980 (em condições de competição)
AS SEIS VITÓRIAS NO WRC
22 – 29/01/1983 – 51. Rallye Monte Carlo
Pódio: 1º Walter Röhrl/Christian Geistdörfer (Lancia 037 Rally), 7h58m57s; 2º Markku Alén/Ilkka Kivimäki (Lancia 037 Rally), a 6m52s; 3º Stig Blomqvist/Björn Cederberg (Audi Quattro A1), a 11m18s
05 – 07/05/1983 – 27. Tour de Corse – Rallye de France
Pódio: 1º Makku Alén/Ilkka Kivimäki (Lancia 037 Rally), 12h43m38s; 2º Walter Röhrl/Christian Geistdörfer (Lancia 037 Rally), a 1m49s; 3º Adartico Vudafieri/Luigi Pirollo (Lancia 037 Rally), a 6m30s
30/05 – 02/06/1983 – 30. Acropolis Rally
Pódio: 1º Walter Röhrl/Christian Geistdörfer (Lancia 037 Rally), 11h12m22s; 2º Markky Alén/Ilkka Kivimäki (Lancia 037 Rally), a 6m20s; 3º Stig Blomqvist/Björn Cederberg (Audi Quattro A2), a 13m56s
25 – 28/06/1983 – 13. Sanyo Rally of New Zealand
Pódio: 1º Walter Röhrl/Christian Geistdörfer (Lancia 037 Rally), 12h10m13s; 2º Timo Salonen/Seppo Harjanne (Nissan 240 RS), a 15m58s; 3º Attilio Bettega/Maurizio Perissinot (Lancia 037 Rally), a 31m29s
02 – 08/10/1983 – 25. Sanremo
Pódio: 1º Markku Alén/Ilkka Kivimäki (Lancia 037 Rally), 8h50m17s; 2º Walter Röhrl/Christian Geistdörfer (Lancia 037 Rally), a 2m09s; 3º Attilio Bettega/Maurizio Perissinot (Lancia 037 Rally), a 5m10s
03 – 05/05/1984 – 28. Tour de Corse – Rallye de France
Pódio: 1º Markku Alén/Ilkka Kivimäki (Lancia 037 Rally), 13h24m56s; 2º Miki Biasion/Tiziano Siviero (Lancia 037 Rally), a 4m15s; 3º Jean Ragnotti/Pierre Thimonier (Renault 5 Turbo), a 8m20s
PRINCIPAIS PILOTOS
ANDRUET, Jean-Claude (F/13-08-1942) – Disputou um total de 13 ralis com um Lancia 037 Rally, em 1983 e 1984. Venceu quatro: Critérium Rouergue (1983, campeonato francês), Critérium des Cévennes (1984, campeonato francês), Rallye des Garrigues (1984, campeonato europeu) e Rallye du Var (1984, campeonato europeu). No WRC, foi 8º no Monte Carlo de 1983, desistiu na Córsega (1983, motor), foi excluído no Monte Carlo de 1984 e terminou em 6º na Córsega do mesmo ano.
BERTONE, Enrico (I/24-09-1958) – Não fez nenhum rali do WRC com o 037 rally, mas em 1986 e 1987 participou numa dezena de provas de campeonatos em Itália, sendo 2º no Rally del Sestriere e na Coppa Valtellina e 3º no Rally Cittá di Sassari e Rally della Lanterna, sempre no primeiro ano.
BETTEGA, Attilio (I/19-02-1953./02-05-1985) – Piloto oficial da Martini Lancia a partir de 1982, correu sempre com o 037 rally. Fez um total de 13 provas no WRC com este carro, morrendo num acidente na Córsega. Terminou em 2º o Sanremo de 1984 e em 3º os ralis da Nova Zelândia e Sanremo de 1983 e o de Portugal – Vinho do Porto em 1984. A sua única vitória com o carro foi o Rally Autodromo di Monza, em 1984.
BIASION, Miki (I/07-01-1958) – Apenas foi piloto oficial da Martini Lancia a partir de 1984, ano em que fez o Safari com o 037 Rally. Até aí, e desde 1983, correu com um 037 Rally do Jolly Club, sagrando-se nesse ano Campeão da Europa, com sete vitórias, entre elas uma na Madeira. No WRC, os seus melhores resultados foram o 2º lugar na Córsega em 1984 e em Portugal no ano seguinte.
BICA, Carlos (P/06-03-1958) – Fez a temporada de 1986 do campeonato português com um Lancia 037 Rally, da sua equipa Duriforte. Sagrou-se vice-Campeão, com os 2º lugares nos ralis Sopete/Póvoa do Varzim, Portugal – Vinho do Porto (pontuável para o WRC), do Porto e Volta GALP a Portugal; os 3º nos ralis Alto Tâmega e Lois Algarve, o 4º no Rota do Sol e o 5º no Vinho da Madeira.
BOSSINI, Giacomo (I/30-06-1959) – Correu em Itália com um Lancia 037 Rally privado em 1985 e 1986, vencendo por sete vezes, duas delas no Rally del Sestriere.
BUSSENI, Nick (I/09-04-1955./08-12-2002) – Entre 1984 e 1987, fez várias provas do “Europeu” e do campeonato italiano com um Lancia 037 Rally, ganhando o Rally di Limone Piemonte de 1985.
CAPONE, Carlo (I/12-04-1957) – Venceu o Campeonato da Europa de Ralis de 1984 ao volante de um Lancia 037 Rally da West Rally Team. Nesse ano, ganhou cinco provas: Boucles de Spa, Rally RACE – Costa Blanca, Rally Albena – Zlatni Piassatzi, Halkidiki e Rallye d’Antibes. Fez apenas uma prova do WRC, a Acrópole, no mesmo ano, abandonando.
CERRATO, Dario (I/28-09-1951) – Em 1985, foi piloto do Jolly Club no WRC e no Europeu, que venceu, depois de quatro triunfos (Costa Smeralda, Zlatni Piassatzi, Isola d’Elba e Targa Florio). Na Madeira, foi 3º. No WRC, foi 5º no Sanremo, na frente de Biasion.
CUNICO, Franco (I/11-10-1957) – Correu com Lancia 037 rally entre 1983 e 1986, integrando equipas como a Grifone, o Jolly Club e a Bologna Corse. Ganhou quatro provas do Europeu, entre as quais o Targa Florio e o Rally d’Aosta de 1983. Foi 4º na Madeira em 1984.
LIATTI, Piero (I/07-03-1962) – Começou a sua carreira precisamente em 1987, o último ano em que o Lancia 037 Rally foi utilizado, em provas italianas. Venceu o Rally della Lanterna e Rally Cittá di Messina, com o carro da Grifone Esso.
RODRIGUES, António (P/03-02-1955) – Participou no Rally de Portugal – Vinho do Porto de 1984 com um Lancia 037 rally. Chegou a fazer tempos semelhantes aos dos 037 oficiais mas, até à Póvoa, perdeu tempo por não ter bons pneus, chegando em 6º lugar. Optou por desistir para poupar o carro para o “Nacional”. Nesse ano, o seu melhor resultado foi o 2º no Rali Rota do Sol.
RÖHRL, Walter (D/07-03-1947) – Foi o mais bem sucedido piloto do Lancia 037 rally. Em 1983, enquanto piloto oficial da Martini Racing, venceu em Monte Carlo, Acrópole e Nova Zelândia, sendo ainda 2º na Córsega e no Sanremo e 3º em Portugal. Isso chegou para a Lancia ganhar o título nos Construtores, mas não para ele ser Campeão do Mundo, tendo que se contentar com o “vice”, a 23 pontos de Hannu Mikkola, que ganhou mais um prova.
SERVIÁ, Salvador (E/29-06-1944) – Com o Lancia 037 Rally da RACC Bandiberica, apoiado pela federação espanhola, foi 3º no Europeu de 1985 – com três vitórias, entre elas na Madeira – e campeão de Espanha no ano seguinte, com quatro triunfos, dois deles também europeus. No WRC, terminou em 7º o Monte Carlo de 1986.
TABATON, Fabrizio (I/16-05-1955) – Em 1982, trocou o Stratos pelo 037 Rally da Martini Racing e, nos três anos seguintes, correu na Grifone. Foi “vice” europeu em 1985, com duas vitórias. No WRC, foi 4º no Sanremo de 1984.
TOGNANA, Tonino (I/11-05-1955) – Fez cinco ralis com o Lancia 037 Rally, ganhando duas, em 1982 (San Marino) e 1983 (Halkidiki), ambas do Europeu. Fez o Sanremo de 1983 com a Jolly Club, mas não foi feliz.
TOIVONEN, Henri (SF/25-08-1956./02-05-1986) – Estreou-se com o Lancia 037 Rally em Portugal, em 1984, mas teve um acidente depois de dar nas vistas e bater recordes sucessivos. Mais tarde, foi 3º no RAC. Em 1985, fez quatro provas do WRC com a Martini Lancia, com o 3º lugar de Sanremo a ser o melhor que conseguiu. No final do ano, ganhou o RAC, mas com um Delta S4, carro em que viria a morrer, meses depois, na Córsega.
VUDAFIERI, Adartico (I/11-10-1950) – Entre 1982 e 1984, fez três épocas completas com o Lancia 037 Rally, primeiro da Martini Lancia, depois da Jolly Club. Em 1984, venceu quatro provas do Europeu, mas foi só 6º no campeonato. O seu melhor resultado no WRC foi o 3º lugar na Córsega em 1983, ano em que foi 5º em Portugal.
ZANUSSI, Andrea (I/09-01-1961) – Correu sempre em equipas privadas ou “semi”, como a Jolly Club, Tre Gazzelle ou West Lancia. Venceu apenas um rali, o de Antibes, que pontuava para o Europeu. No WRC, fez apenas o Sanremo, em 1984, mas desistou.
PALMARÉS NO WRC
1982
Tour de Corse – 9º (Alén/Kivimäki); Abandono (Bettega/Perissinot, acidente)
Acrópole – Abandono (Alén/Kivimäki, chassis); Abandono (Vudafieri/Perissinot, turbo)
Mil Lagos – Abandono (Alén/Kivimäki, motor)
Sanremo – Abandono (Alén/Kivimäki, motor); Abandono (Tabaton/Tedeschini, excesso penalização); Abandono (Bacchelli/Spollon, excesso penalização)
Costa do Marfim – Abandono (Vudafieri/Perissinot, motor)
RAC – 4º (Alén/Kivimäki)
1983
Monte Carlo – 1º (Röhrl/Geistdörfer); 2º (Alén/Kivimäki); 8º (Andruet/”Biche”); 9º (Serpaggi/Neri)
Portugal – Vinho do Porto – 3º (Röhrl/Geistdörfer); 4º Alén/Kivimäki); 5º (Vudafieri/Perissinot)
Tour de Corse – 1º (Alén/Kivimäki); 2º (Röhrl/Geistdörfer); 3º (Vudafieri/Pirollo); 4º (Bettega/Perissinot); Abandono (Andruet/”Biche”, motor); Abandono (Serpaggi/Emmanuelli, acidente)
Acrópole – 1º (Röhrl/Geistdörfer); 2º (Alén/Kivimäki); 5º (Bettega/Perissinot)
Nova Zelândia – 1º (Röhrl/Geistdörfer); 3º (Bettega/Perissinot)
Argentina – 5º (Alén/Kivimäki); Abandono (Vudafieri/Perissinot, acidente); Abandono (Mayorga/Christie, acidente)
Mil Lagos – 3º (Alén/Kivimäki); 5º (Airikkala/Piironen); Abandono (Valtaharju/Lammi, suspensão)
Sanremo – 1º (Alén/Kivimäki); 2º (Röhrl/Geistdörfer); 3º (Bettega/Perissinot); 5º (Biasion/Siviero); Abandono (Vudafieri/Pirollo, acidente); Abandono (Zanussi/Cresto, acidente); Abandono (Tabaton/Tedeschini, acidente); Abandono (Tognana/De Antoni, caixa de velocidades)
Campeonato de Piloto: 2º Röhrl; 3º Alén; 7º Bettega; 12º Vudafieri
Campeonato de Construtores: 1º Lancia
1984
Monte Carlo – 5º (Bettega/Perissinot); 6º (Biasion/Siviero); 8º (Alén/Kivimäki); Abandono (Andruet/Cresto, excluído)
Portugal – Vinho do Porto – 2º (Alén/Kivimäki); 3º Bettega/Perissinot); 4º (Biasion/Siviero); Abandono (Toivonen/Piironen, acidente); Abandono (Rodrigues/Cotter, voluntário)
Safari – 4º (Alén/Kivimäki); 6º (Preston Jr./Lyall)
Tour de Corse – 1º (Alén/Kivimäki); 2º (Biasion/Siviero); 6º Andruet/Rick); 7º (Bettega/Cresto); Abandono (Vudafieri/Pirollo, acidente)
Acrópole – 3º (Alén/Kivimäki); 4º (Bettega/Cresto); Abandono (Biasion/Siviero, semi-eixo); Abandono (Toivonen/Piironen, acidente); Abandono (Capone/Spollon, diferencial); Abandono (Melas/Halaris)
Nova Zelândia – 2º (Alén/Kivimäki)
Mil Lagos – 2º (Alén/Kivimäki); 3º (Toivonen/Piironen)
Sanremo – 2º (Bettega/Perissinot); 3º (Biasion/Siviero); 4º (Tabaton/Tedeschini); Abandono (Alén/Kivimäki, motor); Abandono (Vudafieri/Pirollo, acidente); Abandono (Cunico/Sghedoni, acidente)
Campeonato de Pilotos: 3º Alén; 5º Bettega; 6º Biasion
Campeonato de Construtores: 2º Lancia
1985
Monte Carlo – 6º (Toivonen/Piironen); 9º (Biasion/Siviero); Abandono (Gauthier/Lallement, bomba de óleo)
Portugal – Vinho do Porto – 2º (Biasion/Siviero)
Safari – Abandono (Bettega/Perissinot, motor); Abandono (Alén/Kivimäki, motor); Abandono (Preston Jr./Lyall, mecânico)
Tour de Corse – Abandono (Alén/Kivimäki, voluntário); Abandono (Bettega/Perissinot, acidente fatal); Abandono (Biasion/Siviero, voluntário); Abandono (De Castelli/Bigot, voluntário)
Acrópole – Abandono (Zanussi/Cresto, mecânico); Abandono (Pregliasco/Cianci, acidente)
Mil Lagos – 3º (Alén/Kivimäki); 4º (Toivonen/Piironen)
Sanremo – 3º (Toivonen/Piironen); 4º (Alén/Kivimäki); 5º (Cerrato/Cerri); 6º Biasion/Siviero)
Campeonato de Pilotos: 6º Toivonen; 7º Alén; 12º Biasion () Campeonato de Construtores: 3º Lancia ()
1986
Monte Carlo – 7º (Serviá/Sabater)
Portugal – Vinho do Porto – 2º (Bica/Júnior)
Safari – 3º (Alén/Kivimäki); 9º (Criticos/Kravos); 10º (Hellier/Williamson); Abandono (Biasion/Siviero, motor); Abandono (Preston Jr./Lyall, acidente)
Tour de Corse – Abandono (De Castelli/Marquetou, voluntário)
Acrópole – 13º (Melas/Mantzagriotis)
Grande carro. Tive o prazer de os ver em Sintra. Incrivelmente eficaz nas suas sinuosas estradas, onde o saudoso Henri Toivonen deu um autêntico espectáculo de rapidez (infelizmente acabou em despiste como o AS relata em cima). Estes são (ou eram) o tipo de carros que verdadeiramente atraiam os espectadores dado o seu design e beleza.