Futuro do WRC: as mudanças em discussão
O futuro do WRC continua a ser ponderado, e pelos vistos a FIA e os restantes players estão a levar o seu tempo de modo que não falhem na decisão que tomaram, porque isso pode significar a diferença entre a recuperação ou a morte definitiva do WRC, passe o exagero e fique a ideia…
As regulamentações definitivas para o WRC 2027 ainda estão em fase de discussão e serão decididas em conjunto com fabricantes, promotores e o Conselho Mundial do Desporto Automóvel, revelou Xavier Mestelan Pinon ao Autosport inglês.
No entanto, é claro que a FIA está empenhada em transformar a categoria para o futuro, estando a focar-se na flexibilidade tecnológica, redução de custos e sustentabilidade, garantindo que o WRC permaneça relevante e emocionante para fãs e equipas.
A FIA está a planear uma série de mudanças significativas no Mundial de Ralis em 2027, com o objetivo de tornar a categoria mais acessível, sustentável e atrativa para eventuais novas marcas. As propostas em desenvolvimento procuram equilibrar inovação tecnológica com a preservação da essência dos ralis, mantendo a competitividade e viabilizando a participação de um maior número de fabricantes.
Chassis e Design: segurança e acessibilidade
No que diz respeito ao design dos carros, a estrutura espacial (chassis tubular) atual dos Rally1, conhecida pela sua robustez e segurança, será mantida. No entanto, o acesso à construção de chassis será ampliado, abrindo portas para mais preparadores, o que deverá reduzir significativamente os custos de produção. Além disso, os carros continuarão a ser baseados em modelos de produção, mas com uma leve redução no desempenho e na aerodinâmica, tornando os veículos mais acessíveis e alinhados com a realidade dos carros de estrada.
Motorização: flexibilidade e sustentabilidade
Uma das maiores transformações em debate está na motorização a utilizar. A FIA está a avaliar várias opções, oferecendo flexibilidade para que as equipas possam escolher entre motores de combustão interna, híbridos ou até totalmente elétricos. Para equilibrar a competitividade, será implementado um sistema de equivalência de tecnologia (EoT, BoP), garantindo que diferentes tipos de motorização tenham hipóteses iguais de desempenho. O uso de biocombustíveis e combustíveis sintéticos também está em análise, sendo visto como uma alternativa sustentável e promissora.
A tecnologia híbrida, que já faz parte do WRC, será aprimorada, enquanto a possibilidade de carros totalmente elétricos para ralis também está em cima da mesa, porque a tecnologia existente hoje em dia já o permite. Um dos principais desafios dessa opção é a duração dos troços, que exigem autonomia considerável para garantir o desempenho durante longas distâncias.
Objetivos Centrais: custos, sustentabilidade e novos fabricantes
Entre os objetivos principais da FIA está a redução de custos. A federação espera que os novos carros de Rally1 tenham um custo máximo de 400.000 euros, tornando a categoria mais acessível para equipas privadas e novos construtores. Outro ponto-chave é atrair novos fabricantes, que poderão entrar no campeonato com diferentes tecnologias, desde motores a combustão até opções híbridas e elétricas.
Além disso, a FIA está comprometida em promover a sustentabilidade no WRC, procurando formas mais eficientes e limpas de propulsão, com destaque para os biocombustíveis e tecnologias híbridas avançadas. Como se percebe, elétricos, híbridos e motores de combustão interna, estão todos em cima da mesa para o WRC 2027…
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