FIA quer baixar custos dos WRC 2027, e o preço dos Rally2 como fica?
A FIA está a preparar-se para alterar as regras do WRC para 2027, abrindo as motorizações a motores de combustão, elétricos ou híbridos. Para isso, vai haver um medidor de binário para o BoP ou EoT, de modo a equilibrar o desempenho entre diferentes tipos de motores.
O atual chassis tubular dos Rally1 mantém-se e estende-se aos Rally2, sendo igualmente adaptável para WRC e WRX, e também muito importante, um limite de custos para componentes específicos, sendo a ideia da FIA reduzir valor do carro para cerca de 400.000€. Isto na categoria principal.
Como se sabe, o custo dos carros tem sido um problema, especialmente desde a introdução dos híbridos em 2022, sendo que os carros custam atualmente à volta de um milhão de euros.
Portanto, a FIA quer travar isso e vai utilizar a mesma tática dos R5, agora Rally2: colocar um teto máximo de custos para as peças mais importantes, e caras, dos carros, e que logicamente levarão a que estes custem muito menos.
Contudo, tem-se falado muito dos Rally1, mas pouco ou nada dos Rally2. Sendo certo que o mercado atual é bom para todos, desde Construtores a preparadores e equipas, será importante perceber se as regras que a FIA pretende implementar para os Rally2 se vão encarecer, ou não, os carros.
É verdade que vão ficar mais seguros com o chassis tubular, mas torná-los mais caros seria um erro…
Um enorme erro. Corrigia-se o problema nos Rally1, que neste momento são cerca de uma dezena, e criava-se um enorme problema num mercado com mais de 1.000 carros por todo o mundo…
Recuando no tempo, a FIA levou a cabo a reestruturação das categorias dos ralis em 2012, reclassificando os carros existentes e definindo novas categorias, criou o WRC2, uma categoria de apoio ao WRC onde depressa sobressaíram os R5, apesar de inicialmente terem incluído os Super 2000 (até 2018), N4 e R4.
Os R5 baseiam-se em pequenos familiares de 4/5 lugares de uma família de 25.000 produzidos em 12 meses consecutivos e com um peso mínimo de 1.230 kg. Colocaram-lhes um motor turbo de 1,6 litros, limitado a 7.500 rpm e com um restritor de 32 mm, caixa de cinco velocidades e transmissões de tração às quatro rodas, diferenciais passivos à frente e atrás e sem diferencial central com um motor com potência cerca de 100 cv inferior à dos WRC da altura. Hoje em dia, com os Rally1, isso alterou-se por causa dos 136cv a mais do sistema híbrido, embora só a espaços nos troços e a diferença acentuou-se.
A FIA pretende, não só, aproximar mais as prestações, melhorando os Rally2 e diminuindo um pouco os Rally1, e onde vai atuar mais é no preço dos Rally1. Temos é que esperar para saber o que sucede ao atual bom mercado dos Rally2, pois fazê-los subir de preço é uma péssima ideia…
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