António Rodrigues: Vencer é o melhor remédio
Entre os 22 e os 41 anos, António Rodrigues, o ‘Toni’ para os (muitos) amigos nunca parou. Nas pistas ou nas rampas, menos nas estradas, colecionou um impressionante número de vitórias
A sua história começou por acaso. Bom, não foi assim tanto por acaso, porque “desde sempre que adorava automóveis”, conforme confessa. Só que, nessa altura, a altura em que tudo começou, tinha já 22 anos. E, isso sim, foi um acaso. Poderia tudo ter começado mais cedo? “Sim, até porque lembro-me que as minhas brincadeiras de menino eram sempre com automóveis. Tudo tinha que ter um volante ou uma caixa de velocidades…”
Pois: e tudo ter começado aos 22 anos, portanto em 1977, para António Rodrigues mais não foi que “a altura certa. Comprei o Porsche [911 T] a um amigo, por um preço aceitável e só lhe pus o ‘roll-bar’. Nem sequer [pneus] ‘slick’, era tudo o mais normal possível.” Com ele, estreou-se logo a ganhar, “no Rali do Académico, com o Gabriel Barros como meu pendura.” Nesse ano, utilizou por uma única vez outro carro, bem diferente: “Foi um Alpine [Renault] A 110, no [rali] Bracara Augusta. As coisas não correram muito bem, cedemos muito temo quando o meu pendura perdeu a carta de controlo e penalizamos à entrada de um troço.” Ainda em 1977, outra estreia a ganhar: na rampa da Falperra, com o Porsche, a sua primeira prova de Velocidade.
Pistas em vez de estradas
É verdade: António Rodrigues confessa que fez “poucos ralis”, escolhendo bem cedo as pistas de velocidade. A sua ‘primeira vez’ foi em Vila Real (ler em separado), em 1982 – e foi 2º. Nesse ano, começou a “pilotar com mais regularidade” do que até então, em que aparecia aqui e ali.
Em 1982, foi vice-campeão de Grupo B com o Ford Escort RS 1800, ganhando cinco provas. Com esse carro, ganhou também o seu primeiro rali do ‘Nacional’, o James, com José Cotter a seu lado (na verdade, desde 1979…). No ano seguinte, passou para um Opel Ascona 400, ganhou dois ralis (Sopete e Alto Tâmega) e ainda as rampas de Portalegre e do Caramulo.
Depois, 1984 e o sucesso. Primeiro, inesperado, no Rallye de Portugal/Vinho do Porto (ler em separado). Nunca ninguém tinha antes trazido para Portugal um Lancia 937 Rally e, muito menos, conhecido a glória com ele. Foi com ele que conquistou o seu primeiro título de Campeão Nacional de Velocidade, a que aliou o seu primeiro troféu monomarca, o Toyota Starlet 1.3 S. O Lancia revelou-se imbatível nas provas de rampa, “mas era muito complicado de gerir e dava muitos problemas.”
Por isso, para 1985 adquiriu um Volvo 240 Turbo, o carro com que mais épocas ficou. E que lhe deu mais outro título de Campeão nacional de Velocidade, em 1986: “No primeiro ano, deu muitos problemas técnicos. Nesse ano, ou ganhava ou desistia. Depois, em 1986 fui campeão e, a partir de 1987, [o Volvo] deixou de ser tão competitivo.”
Mesmo assim, alternando com um Ford Sierra RS Cosworth, foi vice-campeão de Turismo nesse ano para, a partir de 1990 – e até 1995 – se dedicar quase em exclusivo aos carros da BMW. Em especial, os do troféu – que ganhou consecutivamente em 1990 e 1991 e entre 1993 e 1995. Mas, como não há regra sem exceção, em 1992 pilotou um Peugeot 309 GTi 16S de Produção, ganhando nas Rampas da Régua e da Arrábida. Até que, em 1996, decidiu-se por “fazer algumas corridas lá fora”, numa experiência que, em vez de ter continuidade temporal, simplesmente encerrou a sua carreira de piloto. Perdão, de bem sucedido piloto. Aos 41 anos.
Os carros de uma vida nas corridas
Ao longo de quase duas décadas de corridas, foram muitos os carros que passaram pelas mãos de António Rodrigues. Desde o Porsche 9112 T com que começou, em 1977, a Renault Sport Spider que o levou a deixar de correr, em 1996, o piloto recorda-os a todos com uma emoção muito especial pois, sem eles, não teria feito nada do que fez. Para o mal ou para o bem, de todos eles ficaram as memórias:
“Sem dúvida que os carros que mais gostei de guiar foram o [Ford] Escort [RS 1800 de Grupo 4] e o Lancia [037 Rally]. Eram carros muito especiais, que davam um gozo tremendo. Principalmente, o Lancia, pois era feito exclusivamente para correr, uma espécie de ‘fórmula’ com carroçaria. Espantoso!”
Mas o que durante mais tempo esteve consigo foi o Volvo 240 Turbo. Com ele, entre 1985 e 1988, conquistou 16 das suas vitórias – e sagrou-se Campeão Nacional de Velocidade, em 1986: “O Volvo [240 Turbo] era um carro com caraterísticas muito especiais. Era muito pesado e duro em termos de direção, mas tinha um motor fantástico e as suspensões eram muito eficientes.”
E recorda então uma história que poucos saberão: “A Volvo chegou a convidar-me para piloto oficial. Só que, quando perceberam que eu não tinha patrocínios suficientes desinteressaram-se.” Mesmo assim, António Rodrigues ainda fez algum trabalho ra a casa sueca: “Convidaram-me para um teste [no Estoril] com o [Johnny] Cecotto, pra desenvolver um carro. A certa altura, o Cecotto foi para o bar e eu fiquei a rodar no lugar dele. Depressa bati o seu temo e comecei a rodar mais rápido. Quando ele deu por isso, saltou do bar e foi para o final da reta da meta, para tentar perceber como eu estava a fazer a primeira curva.”
Na altura, era a RAS Sport que estava a desenvolver o 240 Turbo e Rodrigues foi o mais rápido de todos os pilotos presentes na pista portuguesa: “Não me lembro de todos os outros. Recordo o [Hervé] Regout, um italiano muito conhecido que esteve na F1 [Mauro Baldi] e o [Andres] Olofsson, mas havia mais. Só sei que fui o mais rápido de todos!”
“Para que lado é a curva?”
A minha primeira internacionalização, como jornalista, foi em Monza. Mas, agora, isso vem a propósito porque, para António Rodrigues, foi igualmente a sua internacionalização. Remonta a 1988, durante a jornada pontuável para o Campeonato da Europa de Turismos, onde o piloto de Guimarães foi, integrado na equipa [Camac Racing] patrocinada pelos pneus Camac e que tinha como colega de equipa ‘PêQuêPê’ [Pedro Queiroz Pereira, hoje na administração da ‘holding’ Sodim], ambos partilhando um BMW M3 azul escuro e branco. Nessa ocasião, a Camac Racing levou também, para Pedro Carvalho e o espanhol António Albacete, um Toyota Corolla GT 16V com as mesmas cores, para correr na classe inferior, a Divisão 1. No final, os dois carros chegaram ao final da corrida – o BMW em 12º e o Toyota em 14º e 3º da Divisão 1. Mas não é bem isso que agora interessa…
Na verdade, esse foi o último ano da primeira fase da História do ETCC, que remonta a 1963. Roberto Ravaglia iria ser o campeão, também com um BMW M3 da equipa oficial BMW Motorsport mas, em Monza, estava-se ainda no início da temporada, pois era a primeira jornada e teve lugar em finais de março – era o fim-de-semana de 26 e 27 e lembro-me que choveu, logo nos treinos.
E foi nos treinos livres que a saga de António Rodrigues em Monza começou. Sem nunca ter ‘visto’ a pista, o piloto português começou logo por dar… nas vistas, ao ser o mais rápido entre os BMW M3 presentes em Monza. De tal forma que, a certa altura, os murmúrios sobre quem era um tal ‘Rodrigues’, se elevaram a vozes ditas à boca-cheia. Mas é claro que isso não foi mais que um breve fogacho – na qualificação e, depois, na corrida, os pneus Camac selaram o destino da dupla portuguesa: “Fiquei muito satisfeito, é claro! Lembro-me que ao meu lado estava o filho da Margaret Thatcher [Mark, que corria com um BMW M3 da Bigazzi, com Winni Vogt, e estava na 3ª linha e não ao lado de Rodrigues, que partiu da 6ª]. Éramos os primeiros a seguir aos carros oficiais e tínhamos apenas pneus Camac, que não eram grande coisa. Chegou a falar-se em pormos pneus de qualificação, para a grelha, mas a coisa não avançou. Tenha a certeza de que, se tivéssemos bons pneus, tínhamos feito um bom resultado. Porque, apesar de privado, o nosso [BMW] M3 era igual aos de fábrica, pois nessa altura eram vendidos em ‘kit’ aos clientes.”
Seja como for, ficou mais um folhetim da lenda da pergunta mais repetida nestas coisas do automobilismo de competição: “para que lado é a primeira curva? É para a esquerda? Então vamos embora!” E foi o que fez António Rodrigues, em Monza, da primeira vez que foi correr ao estrangeiro.
António Rodrigues e os “outros” Lancia
Esta é talvez a história mais conhecida – e reescrita – da vida de piloto de António Rodrigues. Passou-se durante a primeira etapa do Rallye de Portugal/Vinho do Porto de 1984 e bem que pode resumir-se de uma forma muito simples: ‘Ele e os outros… Lancia’
“Fui buscar o carro na véspera. Era um ‘Evo 1’, que tinha sido o carro de treinos do [Markku] Alen. Nunca tinha feito uma prova. Consegui-o por intermédio do Domingos [Piedade], que intercedeu junto do [Giorgio] Pianta [diretor da equipa Lancia no WRC]. Mal andei com o carro antes do rali, apenas umas voltas com o Pianta ao lado, que me explicou um pouco do que era o carro.”
Mas, final, que carro era este? “Era um Lancia 037 Rallye, talvez o carro mais fabuloso que alguma vez guiei. O Pianta disse-me logo que era um verdadeiro carro de corridas, uma espécie de ‘fórmula’ e que tinha que ser tratado com muito cuidado e muita precisão. Nada de exageros.”
Porém, na manhã daquele dia 7 de março de 1984, logo nas classificativas de Sintra, António Rodrigues não quis saber para nada dessas recomendações… e tratou de andar a fundo “pelo meio do público, que ia abrindo passagem à minha aproximação. Parecia que estávamos a rodar dentro de um funil. Nem tínhamos a verdadeira noção do nossos andamento e só no final, ao compararmos com os temos dos outros Lancia, percebemos que estávamos a andar ao mesmo nível deles. Mas, para isso, tinha que passar sempre a fundo!”
Quem eram os ‘outros Lancia’? Eram, antes de mais. “Evo 2, ao contrário do nosso, que era um ‘Evo 1’.” E tinham ao volante nomes do calibre de Markku Alen, Henri Toivonen, Attilio Bettega e Miki Biasion, este da Jolly Club: “Cheguei a fazer o 2º tempo, atrás do Alen [Lagoa Azul, 2m16s contra 2m15s] e cheguei a empatar com o [Hannu] Mikkola e o [Walter] Röhrl [que corriam com o potente Audi Quattro S2].” De tal forma Rodrigues deu nas vistas dos responsáveis pela Lancia que, a certa altura, em especial depois do abandono de Toivonen, “vieram ter comigo, a perguntar-me aquilo de que eu precisava. E o que mais precisava eram pneus decentes, de perfil mais baixo, para ter maior velocidade de ponta. Não hesitaram e deram-me então os pneus, mal eram retirados dos seus carros, pois eles usavam um jogo por cada classificativa.”
Mas o destino de António Rodrigues nesse Rallye de Portugal/Vinho do Porto estava traçado desde a partida: “Nunca foi nossa intenção fazer o rali todo. Apenas a primeira etapa, para mostrar o carro e os nossos patrocinadores.” Por isso, na chegada à Póvoa do Varzim, a dupla Rodrigues/José Cotter decidiu deixar a prova, apesar do brilharete que vinha fazendo: “Esta foi a melhor opção. Não estávamos preparados para continuar.”
“Histórias de 19 anos nas corridas”: António Rodrigues por ele próprio
Ou não. Na verdade, o livro, tem a responsabilidade editorial de Adalberto Ramos, que em tempos foi jornalista no AutoSport. Chama-se “Histórias de 19 anos nas corridas” e espelha o percurso de piloto feito por António Rodrigues. Mas, segundo o próprio, “feito de maneira diferente.” Ou seja: “Eu também falo, mas principalmente, são outras pessoas que falam sobre mim e que contam histórias que me aconteceram e que vivemos nestes anos todos.”
Entre essas pessoas, António Rodrigues destaca algumas: “O Mário [Silva], o [Markku] Alen, o Carlos Gaspar, o ‘Quim’ Moutinho, entre os pilotos, que me viram correr ou que correram comigo ou contra mim.” Mas também “o Nini Russo”, que era o diretor da Lancia quando ocorreu o célebre caso da Primeira Etapa “do TAP, em 1984, feito com o Lancia”. Ou, ainda, Fernando Baptista, diretor do Targa Clube. “Tudo gente que me acompanhou nas provas, me conhece bem e que contam histórias sobre mim.”
Fica, desde já, a curiosidade de ver (e de ler…) sobre a vida e obra, como piloto e amante dos automóveis, de António Rodrigues. Pelo menos, fica a certeza de “ser diferente.” A sua publicação deverá ocorrer antes do final do ano, “talvez lá para outubro.”
1996: o ano de pendurar o capacete
Em 1996, António Rodrigues decidiu-se, aos 41 anos, por uma internacionalização total – fazer apenas o troféu ELF Renault Sport Spider, que estava na sua primeira edição e utilizava a versão ‘envenenada’ pela Renault Sport do seu ‘roadster’ radical Spider, que tinha entrado no mercado exatamente nesse ano.
Para o piloto vimaranense, era uma oportunidade de medir forças com os ‘ases’ da altura. Porém, as coisas não correram muito bem, pois fez apenas quatro provas: Mónaco, Spa, Monza e Barcelona. Dessa aventura, recorda três coisas: a sua prova no Mónaco, a pista de Spa e o acidente que levou ao fim da sua carreira:
“Apenas conhecia Monza, mas já lá não ia há muitos anos. As outras, era conhecê-las nos treinos… No Mónaco, lembro-me que fui apenas 24º na grelha e, até ao fim, andei bem e recuperei até ao 7º lugar. Acho que foi um bom resultado, ar quem não conhecia nem o carro, nem a pista. Depois, em Spa, despistei-me em Eau Rouge, logo nos treinos livres e acabei por fazer a corrida com muitas cautelas. Spa é uma pista fenomenal, muito bonita, que é preciso conhecer bem. Gostaria de lá ter feito mais corridas…”
Finalmente, a última corrida, em Montmeló, Barcelona: “Tive um grande acidente, sem culpa nenhuma. O [Franck] Lagorce [que seria o vencedor do troféu nesse ano e depois correu dois GP na F1, com a Ligier, em 1994] atravessou-se na minha frente e não tive forma de o evitar. Parti o carro todo! Nessa altura, estava já com 41 anos, fiquei a pensar na vida e achei que estava na altura de deixar as corridas. Fui embora e não voltei mais.”
A estreia em vila Real
Esta é uma história que já foi contada aqui no AutoSport , durante a longa entrevista que fizemos a Mário Silva – que foi um dos intervenientes. Porém, contada por António Rodrigues, assume uma forma diferente. Até porque “foi a minha estreia absoluta num circuito. Nunca antes tinha corrido em nenhum! E comecei logo naquela que era a melhor pista portuguesa. Para mim, sempre foi a minha preferida, apesar de ser um pouco arriscada. Eu adorava-a!”
Nesse ano, tinha comprado um Ford Escort RS 1800 de Grupo 4, com que discutiu o título até ao fim, com Mário Silva: “Não estava à espera. Nunca tinha feito uma única prova de velocidade em circuito antes. Por isso, quando me vi a lutar pelo primeiro lugar e logo com Mário Silva, que era o meu ídolo e o piloto contra quem eu então mais gostaria de correr, nem queria acreditar.”
Rodrigues, que terminou essa corrida em 2º lugar, numa batalha dura, que cedo perdeu o terceiro protagonista, Jorge Petiz, num Porsche bem mais poderoso, ficou “mais animado”. Percebeu que podia atingir outros horizontes: “Essa corrida foi muito disputada. Chegámos a ultrapassar-nos, eu e o Mário, por várias vezes na mesma volta. Era uma loucura! Durou até ao fim.”
E esse duelo durou, depois, também até ao final da temporada: “Para me vencer, o Mário foi buscar um Porsche aos [irmãos] Almeras, para fazer a última prova.” Perante isso, Rodrigues não teve hipóteses – e foi ‘apenas’ vice-Campeão Nacional de Grupo 4, na sua primeira temporada completa nas pistas de velocidade. Corria o ano de 1982 e tinha 27 anos.
ANTÓNIO RODRIGUES
Nome: ANTÓNIO Jorge do Lago e Costa RODRIGUES
Nascimento: 3 de Fevereiro de 1955, Guimarães (65 anos)
Estreia: 1977, Porsche 911 T
Anos de atividade: 1977-1996
Títulos: Campeão Nacional de Iniciados (ex-aequo, 1977); Campeão Nacional de Velocidade, Gr. B (1984); Campeão Nacional de Velocidade, Turismo (1986); Vencedor dos Troféus Toyota Starlet (1984); BMW 320 iS (1990/1991); BMW M3 (1993/1994/1995)
Vitórias: 71 (Total); 5 (Ralis); 28 (Rampas/CNV); 12 (Circuitos/CNV); 26 (Troféus)
Carros utilizados: Porsche 911 T (1977/1978); Alpine-Renault A110 (1977); Opel Kadett GT/E (1980); Ford Capri 3000 (1980); Opel Ascona 2000 SR (1981); Ford Escort RS 1800 (1982); Opel Ascona 400 (1983); Lancia Rally 037 (1984); Toyota Starlet 1.3 S (1984); Volvo 240 Turbo (1985/1986/1987/1988); Toyota Corolla 1.6 GT (1986); VW Golf GTI (1986); Toyota Corolla GT 16V (1987); Ford Sierra RS Cosworth (1987/1988); Ford Sierra RS 500 Cosworth (1988); Toyota Corolla GTi (1988/1990); Ford Sierra RS 500 (1989/1991); Lancia Delta Integrale (1990); BMW 320iS (1990/1991); Peugeot 309 GTi 16S (1992); Citroën AX GTi (1992); BMW M3 (1993/1994/1995); Renault Sport Spider (1996)
PALMARÉS
1977 – 1º Campeonato Nacional de Iniciados (ex-aequo); 2 vitórias: Rampa Falperra/Rali Académico (Porsche 911 T)
1978 – 14º Rali James (Porsche 911 T)
1980 – 12º Rampa Serra da Estrela (Opel Kadett GT/E); 2 ralis (Ford Capri 3000/Opel Kadett GT/E)
1981 – 1º Rali James (Grupo 1), 3º da geral (Opel Ascona 2000 SR)
1982 – Vice-Campeão Nacional Grupo B; 5 vitórias: Rali James/Rampa Caramulo/Circuito Vila do Conde (24/25 de julho)/Vila do Conde (28/29 de agosto)/Rampa Bragança (11/12 de setembro) – Ford Escort Grupo 4
1983 – 1º Rali Sopete/1º Rali Alto Tâmega/1º Rampa Caramulo/1º Rampa Portalegre (Opel Ascona 400)
1984 – Campeão Nacional de Grupo B-Velocidade/Vencedor Troféu Toyota Starlet. 8 vitórias: Circuitos Vila Real/Vila do Conde (Toyota Starlet); Rampas Castelo Branco/Pena/Caramulo/Portalegre/Falperra/Circuito Vila do Conde (Lancia 037 Rally)
1985 – Vice-Campeão Nacional Grupo A (Volvo 240 Turbo); 2º Troféu Toyota Corolla. 5 vitórias: Rampas Portalegre/Pena/Circuito Maconde/Vila do Conde (Volvo 240 Turbo); Circuito Sical-Estoril (Toyota Corolla)
1986 – Campeão Nacional Grupo A (Volvo 240 Turbo); 2º Troféu Toyota Corolla. 10 vitórias: Rampas Caramulo/Falperra/Portalegre/Castelo Branco/Penha/Circuitos Estoril/Vila do Conde I/Vila Real/Vila do Conde II (Volvo 240 Turbo); Circuito Estoril V (Toyota Corolla)
1987 – Vice-Campeão Nacional de Turismo (Volvo 240 Turbo); Vice-Campeão Nacional de Produção (Ford Sierra Cosworth). 7 vitórias: Rampas Falperra/Portalegre/Caramulo/Circuito Vila Real (Ford Sierra Cosworth); Rampas Portalegre/Caramulo/Circuito Vila Real (Volvo 240 Turbo)
1988 – 1º Rampa Falperra (Ford Sierra RS 500)
1989 – 1º Circuito Vila Real/Rampas Falperra/Caramulo/Régua (Ford Sierra RS 500)
1990 – Vencedor Troféu BMW 320iS. 1 vitória: Rampa Porca de Murça (BMW 320iS)
1991 – Vencedor Troféu BMW 320iS. 4 vitórias: Rampa Régua (Ford Sierra RS 500); Rampa Falperra/Circuitos Vila do Conde I/Estoril III (BMW 320 iS)
1992 – 1º Rampas Arrábida/Régua (Peugeot 309 GTi 16S)
1993 – Vencedor Troféu BMW M3. 3 vitórias: Circuitos Vila do Conde I/Vila do Conde II/Rampa Porca de Murça (BMW M3)
1994 – Vencedor Troféu BMW M3. 9 vitórias: Rampas Falperra/Porca de Murça/Circuitos Estoril II B/Vila do Conde I/Braga II/Vila do Conde II/Estoril A/Estoril B/Braga III (BMW M3)
1995 – Vencedor Troféu BMW M3. 6 vitórias: Circuitos Estoril I A e B/Estoril II A e B/Estoril IV B/Rampa Falperra (BMW M3)
1996 – 7º Mónaco (Renault Sport Spider ELF Trophy)
Grande piloto e GRANDE SER HUMANO . !!! Muitas vezes ajudei a preparar e assistir os carros para ele com esse grande preparador e amigo ARTUR BASTOS . Um enorme abraço aos dois .