Andrew Wheatley é o novo Diretor dos Ralis da FIA: “A Pirâmide dos Ralis não é só acerca de pilotos, mas sim de todos”
A FIA nomeou recentemente Andrew Wheatley como Diretor dos Ralis, assumindo o cargo deixado vago por Yves Matton no ano passado. Depois de ter rumado à FIA em 2019, Wheatley chega agora a este alto cargo, depois de ter passado pela M-Sport entre 1999 e 2018.
O AutoSport teve há uns anos oportunidade de provar um pouco com Wheatley, e não foi preciso muito para perceber que os ralis lhe estão no sangue. Tem uma paixão enorme, e isso é maio caminho andado para que as coisas corram bem.
questionado sobre os seu objetivos e aspirações, Whatley começa por dizer que “em primeiro lugar temos que estabilizar o que temos neste momento nos ralis, porque tem havido tantas mudanças nos últimos meses, que precisamos de ‘assentar’ o que temos, olhar para o ‘filme global’ que temos pela frente e avançar”.
“O desafio neste papel é muito alargado, pois não temos só o WRC e ERC, mas sim também as competições regionais. É um grande desafio, pelo que anseio”, disse explicando depois o papel do Europeu de Ralis como degrau para o Mundial de Rali: “acho que isso é absolutamente crucial, o que vimos nos últimos anos é uma regeneração do ERC, com cada vez mais concorrentes e provas muito equilibradas e penso que neste momento o ERC está muito bem posicionado para ser esse degrau para o WRC, começando pelos campeonatos de cada país passando pelo ERC e depois o WRC. Está a crescer a olhos vistos nesse sentido”, disse.
As recentes mudanças na Pirâmide dos Ralis da FIA, e a nova estrutura do ERC. O campeonato passou a estar desdobrado em novas competições. Para além do ERC absoluto, existem agora o ERC Open, aberto aos concorrentes com viaturas Rally2 Kit, RGT e os antigos N4, ERC3 para os pilotos que estejam ao volante de carros Rally3, ERC4, para aqueles que dispunham de veículos Rally4 e Rally5, e ainda o ERC4 Junior, destinado unicamente aos pilotos, e não aos navegadores, que se enquadrem no ERC4 e tivessem até 27 anos a 1 de janeiro: “A Pirâmide dos Ralis da FIA é muito importante para o que nós queremos dos ralis. Começando na base, os Rally5, são perfeitos para começar, pouco modificados face aos carros de série, os pilotos podem começar com custo/benefício bom, os Rally4, como vemos aqui com os Júnior é uma classe ultra competitiva, muitos construtores envolvidos. Depois os Rally3, o primeiro passo nas quatro rodas motrizes, onde estamos a começar a ver resultados fantásticos, na Suécia tivemos 17 carros, nos Rally2 há mais de 1200 carros a competir em todo o mundo, é o pináculo dos ralis regionais, nacionais, e também do ERC, e no WRC temos agora os Rally1, que começaram muito bem, a nova tecnologia, a nova célula de segurança, e os combustíveis sustentáveis ao mesmo tempo, é uma grande oportunidade para ver como esta nova geração de carros evolui”, explicou, dizendo também que não só os pilotos pode evoluir dos Rally5 até ao topo, mas também as equipas, pois podem fazer exatamente o mesmo, começar nos Rally5 e ir subindo de categoria à medida que vão ganhando experiência: “A Pirâmide dos Ralis não é só acerca de pilotos, mas sim de todos neste circuito pois literalmente milhares de pessoas são empregadas pelos ralis em todo o mundo, e não é só pilotos, navegadores, engenheiros, técnicos ou mecânicos, é toda a gente, desde a imprensa aos organizadores, comissários, comissários técnicos, todos, e todos têm que adquirir competências, e evoluir e esta Pirâmide é uma excelente oportunidade. Temos visto em todo o mundo com os organizadores, e há sangue novo a chegar a esse organizadores”, disse.
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