A incrível má sorte de Ott Tanak: gelo, neve, pedra, travões, furo, veado e…publicidade!
Ott Tänak não tem tido muita sorte este ano no WRC. É incrível a má sorte que tem tido, cometeu erros, é certo, mas isso todos cometem, todos Têm a sua conta, mas quando a isso se acrescenta muito mais do que é ‘normal’, só se pode falar mesmo em azar. Cada ralis mais parece um teste de resistência aos azares, só falta mesmo um meteoro cair à frente do carro.
A sua determinação permanece inabalável, mas já é azar a mais…
Tudo começou logo no Rali de Monte Carlo, em que apanhou uma placa de gelo e saiu a “10 à hora” para uma vala. Na Suécia, novo erro, saiu de estrada, bateu num banco de neve e danificou o radiador do Hyundai.
No Quénia, parou no Km 3,2 da PEC6 depois de bater numa pedra no meio da estrada com o carro a ser atirado para uma vala do lado de fora da estrada.
Na Croácia, começou por se queixar do carro: “com mais dificuldades do que no Monte Carlo e assim é muito difícil de andar”. Na PEC10 saiu largo e bateu na berma: “toque foi muito mais suave do que o esperado, estava a ter dificuldades com a travagem.”
Em Portugal, estava a andar bem, liderava a prova em Amarante, depois de ter subido de 4º para 1º no segundo dia de prova, até que furou em Paredes, um furo lento, em que perdeu 20 segundos. Finalmente, na Sardenha, tudo correu bem, e venceu, na Polónia atropelou um veado logo na PEC3 e agora atropelou um arco insuflável de publicidade.
tudo sucedeu na PEC14, quando Elfyn Evans saiu largo e para evitar o arco insuflável, passou ao lado mas deve ter batido nas estacas que prendiam a estrutura e esta caiu na estrada…e quando Tanak passou “levou com ela” ficando o carro enrolado.
Em declarações ao Dirtfish, o estónio não poupou os organizadores: “Isto descreve exatamente a segurança que temos em termos de controlo de corrida. Provavelmente estavam a comer uma boa refeição e a beber um bom vinho. Bom trabalho do controlo de prova, estão mesmo a tomar conta de nós. Espero que tenha sido um bom vinho”, disse um sarcástico Tänak.
A organização revelou posteriormente que dois elementos da organização, posicionados especificamente para garantir a segurança do arco, deslocaram-se imediatamente para o retirar da estrada, mas não o conseguiram fazer antes da chegada do carro de Ott Tanak.
Até aqui é compreensível, o que não se entende, tal como disse Cyril Abiteboul é porque, num mundo totalmente conetado, não há uma informação imediata para o carro, que existe um obstáculo perigoso à frente.
Todos sabemos que esse sistema existe, mas alguém decidiu não o usar, provavelmente na esperança que o problema desaparecesse, antes que lá chegasse a dupla.
Deu no que deu…
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