A 50ª temporada do WRC terá 13 ralis: o calendário do WRC 2022
A 50ª temporada do WRC terá 13 ralis, entre eles, como sucede desde 2009, o Rali de Portugal.
A grande novidade do calendário do WRC é o regresso da Nova Zelândia, numa competição que terá, se não houver cancelamentos, 13 ralis, sendo que um deles já tem data, mas não local. Suspeita-se que seja na Irlanda do Norte, mas para já não há confirmação.
O Rali de Portugal é em maio, e a primeira prova de terra do ano.
As estradas de terra das Ilhas do Norte perto de Auckland voltam ao WRC pela primeira vez desde 2012, num calendário marcado por algumas alterações: a base do Rali de Monte Carlo passou de Gap para o Mónaco.
O Rali da Suécia regressa após uma ausência de um ano, mudando pela primeira vez na história a sua sede, deslocando-se de Torsby, Värmland para norte, para Umeå, no condado de Västerbotten, de modo a tornar muito menor a probabilidade de não haver neve suficiente. O ano passado o WRC teve que ir para Rovaniemi, na Finlândia, para o círculo Polar Ártico.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Rali do Japão está no calendário, mas teve que ser cancelado devido à pandemia de covid-19.
Entre os ralis que surgiram ou regressaram ao calendário em tempos de pandemia conta-se o Rali da Croácia, que se mantém com uma das quatro provas de asfalto do ano.
Novidade em 2021, o Rali Safari/Quénia mantém-se no calendário o que, a par da presença do Japão, permite que a temporada cubra quatro continentes, Europa, África, Ásia e Australásia. Em falta está o continente americano.
O Rali do México tem contrato até 2023, e também tinha este ano mas ficou de fora, o Rali do Chile está em situação semelhante, mas o contrato termina em 2022. Devido à pandemia só realizou a prova de 2019.
O Rali da Argentina deve regressar em 2023. O Promotor do WRC pretende uma prova nos EUA em 2023, e está a tentar uma prova na China e na Rússia. A ideia é 50% de provas na Europa e o resto dividido pelos restantes continentes. Para já há 9 de 13 provas na Europa e podem ser 10 se for confirmada a Irlanda.
O Promotor, que também tem agora na sua alçada o Europeu de Ralis, pretende desenvolver um trabalho conjunto WRC/ERC, de modo a prova que não caibam no WRC possam estar no ERC, havendo sempre a possibilidade de qualquer outra do ERC poder ser ‘promovida’.
Este ano fica marcado por ser a 50ª temporada do WRC, competição que nasceu em 1973.
A temporada começa com o Monte-Carlo, segue-se e gelo e neve da Suécia, prossegue com o asfalto da Croácia.
Segue-se o Rali de Portugal, no final de Maio, a primeira de uma série de provas de terra, que vão durar, pelo menos até agosto, com os ralis da Sardenha, Safari, Estónia, Finlândia, Grécia e Nova Zelândia, estes dois último já depois da data em aberto para a prova que tem ainda por determinar a sua localização.
Se for na Irlanda é de asfalto. Se for em pisos de terra estes pisos prosseguem até o início de outubro na Nova Zelândia. Os dois ralis finais, Espanha e Japão, são em asfalto.