WRC, Sven Smeets: “Foi absolutamente fantástico o que fez a M-Sport. É uma espécie de prémio”
O diretor da Volkswagen Motorsport, Sven Smeets teceu algumas declarações bem interessantes ao Autosport inglês, quando disse que o título agora conseguido pela M-Sport é uma espécie de ‘prémio’ pelo bem que Malcolm Wilson e os seus pares fizeram pelo WRC, entre o período que mediou entre a saída da Subaru, no final de 2008, e a entrada da Volkswagen em 2013, mas a verdade é que o mérito de Malcolm Wilson é bem maior precisamente depois de 2012, altura em que a Ford lhe puxou o tapete.
Voltemos um pouco atrás. A BP Ford World Rally Team foi Campeã de Construtores em 2006 e 2007, no ano seguinte, o WRC teve como equipas de fábrica a Citroën, Ford, Subaru e Suzuki. No ano seguinte, devido aos maus resultados, a Subaru saiu, e aí sim, a Ford ficou sozinha na luta contra a todo poderosa Citroën (fase dominadora de Sébastien Loeb), no ano seguinte foi mais do mesmo, idem aspas em 2011 e 2012, e curiosamente quando a Volkswagen chega, termina o apoio da Ford, e Sébastien Loeb só faz três provas pela Citroën.
Ao domínio da Citroën até 2012, seguiu-se o domínio da Volkswagen depois desse período, e a M-Sport foi a única equipa que é denominador comum disto tudo, ‘aguentando’ o WRC ‘vivo’ como diz Smeets. Em 2014 chegou a Hyundai MotorSport, em 2015, pela primeira vez em muito tempo, consolidou-se o WRC com um segundo ano de quatro verdadeiras equipas oficiais, e depois de um ano de 2016 em que a Citroën fez um temporada quase sabática, 2017 foi um ano de novas regras, muito equilíbrio, basicamente tudo o que o WRC precisava para voltar a ser o que já foi.
Por isso, as palavras de Smeets fazem sentido, pois entre altos e baixos, a M-Sport e Malcolm Wilson foi a única equipa que foi resistindo estoicamente, e teve agora o ‘prémio’: “Foi absolutamente fantástico o que fez a M-Sport este ano. É uma espécie de prémio para o Malcolm, ele manteve o WRC vivo ao dar luta à Citroën, penso que agora ele foi ‘pago’ pelo investimento que fez. Eu estou profundamente e honestamente feliz por ele e pela M-Sport. Nós, VW, teríamos sido favoritos pela quinta temporada consecutiva, com o Ogier, e o facto dele ter vencido com outra equipa, faz-nos sentir um pouco ligados e essa é uma boa sensação. É fantástico o que fizeram o Malcolm e o Seb…”
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
A verdade, é que o domínio da Citroën se deveu a Loëb, e o da VW a Ogier, porque infelizmente os outros pilotos dessas equipas teriam muita dificuldade em vencer os campeonatos, e digo infelizmente, porque a realidade é que tem havido muita falta de pilotos que consigam juntar velocidade com consistência desde há 15 anos.