Trio da Citroën Junior Team em Portugal

Como na Noruega e em Chipre, três Citroën C4 WRC foram inscritos para a Citroën Junior Team. O russo Evgeny Novikov terá a seu lado o australiano Dale Moscatt, o zimbabueano Conrad Rautenbach o britânico Daniel Barritt, estas duas duplas com a responsabilidade de marcar pontos para o Campeonato do Mundo de Construtores – e finalmente para os franceses Sébastien Olgier e Julien Ingrassia.

Sextos classificados no último Rali do Chipre, Conrad Rautenbach e Daniel Barriitt esperam continuar na senda dos bons resultados em Portugal. Os seus desempenhos nas duas etapas em pisos de terra da prova de Chipre deram-lhes motivação para tentar algo mais. “Após esse sexto lugar, queremos fazer ainda melhor. Um bom resultado passará por um bom desempenho nas classificativas. Vou tentar melhorar os meus tempos tendo sempre em atenção que devo estar à chegada para poder marcar pontos nos dois campeonatos.”

Autor de bons desempenhos no início da temporada, Evgeny Novikov parte para o Rali de Portugal com as mesmas ambições. “Começo a sentir-me cada vez mais à vontade com o Citroën C4 WRC. É um automóvel verdadeiramente eficaz. O meu objectivo é de aprender e ganhar um pouco mais de experiência, estando à chegada e fazendo alguns tempos interessantes.”

Sébastien Ogier e Julien Ingrassia estiveram a poucas centenas de metros de um grande resultado em Chipre. Mas o campeão do mundo júnior quer esquecer a saída de estrada o mais depressa possível. “Temos de continuar a trabalhar, pois progredimos a cada prova. Portugal será o primeiro rali convencional que vamos realizar e o meu objectivo é estar no palanque final evitando os erros e com concentrando-me na

minha pilotagem.”

Três questões a Conrad Rautenbach

Que balanço faz do Rali de Chipre onde conquistou os primeiros pontos da época?

“Terminar um rali tão difícil já foi um bom resultado. Marcar pontos para a equipa e para nós foi muito

encorajador para o resto da temporada. Foi por isso um sexto lugar muito satisfatório apesar dos meus

colegas de equipa terem abandonado na última etapa. São os imponderáveis dos ralis.”

Conduz há cerca de um ano o Citroën C4 WRC. Quais os progressos que fez nestes últimos 12 meses?

“Demos um grande passo em frente, mas continuamos a aprender. Após um ano, o carro recebeu

pequenas evoluções e começo a compreender melhor o Citroën C4 WRC e as suas reacções. Estou cada

vez mais confiante num automóvel que é excepcional e que requer um certo tempo de habituação para o

dominar.”

A sua primeira experiência no Rali de Portugal foi com um Citroën C2 S1600. Acredita que a presença em 2007 com esse carro será útil nesta edição?

“Honestamente, acho que vamos refazer por completo as notas, pois quase todo o rali é novo. Nas zonas que possamos conhecer, a paisagem passa muito mais depressa no C4 WRC, pelo que ter participado com o C2 oferece apenas um pequeno avanço em termos de experiência nas classificativas. E devo dizer que gostei muito dos troços portugueses e além disso é uma prova que possui um grande historial e o ambiente

é sempre excepcional.”