Dia de estreias! Bruno Magalhães e Paulo Grave estrearam da melhor maneira o novo Peugeot 207 S2000 ao vencerem o Rali Torrié, naquela que é também a primeira vitória à geral do jovem piloto, e dos S2000 em ralis nacionais. Um dia em cheio, que poderá, contudo ficar ensombrado pelo sucedido com a anulação do troço de Anissó 2.
A história conta-se em poucas palavras: A especial foi anulada, contudo o regulamento obriga a que os concorrentes realizem o percurso até ao início da especial e daí, pelo percurso alternativo, até à especial seguinte. Contudo, alegadamente, os primeiros pilotos na estrada, entre eles Bruno Magalhães e José Pedro Fontes, ter-se-ão dirigido directamente para o início da sétima especial.
Fernando Peres terá sido o primeiro a realizar o percurso regulamentar, e como se pode perceber, isto poderá levar a que alguns concorrentes sejam penalizados, o que fará com que a classificação se altere por completo. Para já, neste momento, parte-se do princípio que não existirão penalizações, contudo, o mais provável é que a decisão da prova seja mesmo relegada para a reunião final dos comissários desportivos, e só aí se saberá qual será a classificação final.
Na estrada, o rali foi ensombrado pela muita muita chuva, que tornou os troços da zona da Serra da Cabreira um autêntico lamaçal, o que dificultou imenso a vida aos pilotos, que, mais do que discutirem posições, se preocuparam, essencialmente, em manter os seus carros na estrada.
Boa estreia igualmente para José Pedro Fontes e Fernando Prata, que levaram o Fiat Punto S2000 à segunda posição da geral, num confronto em que os S2000 levaram claramente vantagem sobre os Grupo N, mesmo com os primeiros num nível de desenvolvimento ainda embrionário.
Bruno Magalhães foi quem melhor se adaptou à nova montada, construindo a vitória durante os troços da manhã, limitando-se depois a gerir o seu avanço, que ainda assim foi aumentado durante a tarde.
Depois dos três minutos de penalização na super-especial da Póvoa de Lanhoso, que acabaram por lhe ser retirados, António Rodrigues realizou uma excelente prova, e mesmo tendo tido alguns problemas no intercooler do Mitsubishi na parte da manhã, assim que os resolveu, atacou, conseguindo um excelente terceiro posto.
Com todos os problemas do homens que tripulavam Mitsubishi, Vítor Pascoal acabou por ser um justo quarto classificado, depois de ter ganho o duelo que realizou com Ricardo Teodósio, quando chegaram a estar separados por apenas seis segundos, à entrada da quarta especial.
O piloto da BPS Amarante Team foi mais forte e dilatou o avanço colocando-o na casa dos vinte segundos, que geriu posteriormente, assegurando assim um excelente quarto posto.
Depois de ter dado um grande espectáculo na super-especial da Póvoa de Lanhoso, Ricardo Teodósio não conseguiu melhor que o quinto posto, na frente do espanhol Enrique Ojeda, que levou o Peugeot à vitória entre os duas rodas motrizes.
Outro dos Mitsubishi favoritosà partida era o de Fernando Peres, mas depois de ter perdido 9.1s em apenas oito quilómetros, para Bruno Magalhães, o piloto do Porto não evitou uma saída de estrada na especial seguinte, caindo muito na classificação, facto que lhe condicionou o resultado, limitando-se posteriormente a rodar de modo a chegar ao fim, subindo o máximo de posições possíveis: “Cometemos um erro ao sair de estrada em Salamonde/Serradela 1, o que nos condicionou por completo a prova”, referiu. No final, a 15ª posição foi o melhor possível.
Já a Pedro Leal, tudo correu da melhor forma: Foi sétimo classificado, venceu entre os Diesel, foi o segundo melhor entre os duas rodas motrizes, e voltou a obter um lugar nos pontos. À partida seria difícil aspirar mais.
Conrad Rautenbach foi oitavo, e deve ter realizado aqui um excelente treino para o JWRC, especialmente caso encontre alguma prova do Mundial com tanta chuva e lama, como encontrou na Serra da Cabreira. Pelo menos, ficou a conhecer um dos Santuários dos Ralis em Portugal.
Vitor Sá, nada habituado a classificativas tão difíceis, realizou uma prova de contenção, limitando-se a rodar sem grandes riscos, facto que lhe permitiu chegar ao fim, à beira dos lugares pontuáveis.
Resta agora aguardar pela decisão final dos comissários desportivos, de modo a confirmar-se oficialmente a primeira vitória de Bruno Magalhães e do Peugeot 207 S2000.
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